Lula disse que o Brasil está sendo governado por um bando de malucos. Exagero, claro. É difícil associar o que acontece no Brasil hoje com qualquer atividade que lembre o verbo “governar”.
Acabou o flá-flu: agora é todo mundo contra o Olaria. Devo admitir que pelo menos uma coisa boa o Bolsonaro conseguiu neste início de governo: pacificou meus
Uma cama larga, simbolizando o país. Sobre a cama, não me pergunte como, um reacionário, simbolizando as classes dominantes, sua mulher frívola e infiel, simbolizando a inconsciência nacional, e um doido, simbolizando um doido.
“Volta e meia alguém olha atravessado quando escrevo “leiaute”, “becape” ou “apigreide” – possivelmente uma pessoa que não se avexa de escrever “futebol”, “nocaute” e “sanduíche”.
A música popular brasileira tem em Belchior um de seus momentos mais densos. O compositor cearense impôs ao cancioneiro brasileiro uma temática complexa, ousada e de forte apelo popular. As letras de Belchior ultrapassam a força da própria canção e invadem o regime das citações sociais de maneira fragmentária e destacada.
Rebelion – “Na Rota do Dinheiro Sujo” (Dirty Money) é uma série da Netflix lançada em 2018. Seu tema principal é a corrupção corporativa, mas às vezes a corrupção pública aparece como forma de encobrir a primeira. A corrupção pública não existiria sem a privada, pois sabemos de onde vem seu financiamento.
Correu em Brasília, à boca pequena, que fora encontrada em Ouro Preto uma das mais controversas relíquias do Brasil Colonial: a cama em que Tiradentes morreu.
Há alguns dias, um texto (erradamente) atribuído a Arnaldo Jabor circulou pela internet atacando a qualidade da música que se ouve hoje no Brasil. Partindo do refrão do sucesso “Que tiro foi esse?”, de Jojo Todynho, o artigo trazia frases como “Que tiro foi esse? Que acertou os tímpanos do nosso povo fazendo-os ouvir lixo achando que é música”.
Quatros atrás quando Mihaela Noroco, uma jovem fotógrafa romena resolveu viajar pelo mundo, ela carregava na bagagem apenas uma missão: fotografar mulheres de todos os lugares do planeta e mostrar que a beleza feminina é universal.
Cansada do retrato homogeneizado que via das mulheres na mídia, sua intenção era provar que não há beleza apenas no padrão eurocêntrico escolhido, mas também na diversidade de peles, olhos, cabelos, bocas, idades, histórias, culturas...
O resultado compilado no livro The Atlas of Beauty (algo como, O Mapa da Beleza) com mais de 500 retratos – dos quais alguns já foram divulgados e você vai ver a seguir – traz não só a fotografia como o contexto em que foram tiradas.
Segundo a artista, "em tempos de ódio e intolerância, eu espero enviar uma mensagem de amor e aceitação. Eu espero que este livro vá entrar em muitas casas ao redor do mundo, convencendo mais pessoas de que a diversidade é um tesouro e não um gatilho para conflitos e ódio. Nó somos muito diferentes uns dos outros, mas ao mesmo tempo somos parte de uma mesma família".
Abaixo, veja algumas cápsulas desse trabalho. E neste link veja a história de cada uma que já foi divulgada e compre o livro completo.
Sinceramente não sei. Mas vale alguma digressão, reflexão e pitada de licença poética para tentar adivinhar o que Schenberg diria dos ataques a obras como “Eu e o Tu” de Lygia Clark. E essa digressão não será tão fictícia, pois a arte em solo verde e amarelo já sofreu perseguições e o próprio Schenberg vivenciou o problema ao vivo.