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“Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: parou”
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Dom, 08 de Setembro de 2019 10:05

BabencoBABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou, de Bárbara Paz, conquistou o Prêmio da Crítica Independente no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza.  O filme é produzido por Bárbara Paz, Myra Babenco e os irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane.

Para Bárbara a justificativa do júri (“porque o cinema está filmando a memória, porque o cinema está contando a história daqueles que vivem, daqueles que viveram, porque o cinema está comemorando o amor, porque o cinema é amor”) representa o que ela pensa do filme e do cinema: “Eles entenderam tudo isso e estou muito emocionada. O cinema é amor”, comenta a diretora.

O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença de Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas tambe?m memo?rias, reflexo?es e fabulac?o?es, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade fi?sica que marcou sua vida.

SINOPSE:

“Eu ja? vivi minha morte, agora so? falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Ba?rbara Paz, ao perceber que na?o lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missa?o e realizou o u?ltimo desejo do companheiro: ser protagonista de sua pro?pria morte.

Nesta imersa?o amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situac?o?es i?ntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas tambe?m memo?rias, reflexo?es e fabulac?o?es, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade fi?sica que marcou sua vida.

Do primeiro ca?ncer, aos 38 ate? a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema reme?dio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die e? o primeiro filme de Ba?rbara Paz mas, tambe?m, de certa forma, a u?ltima obra de Hector - um filme sobre filmar para na?o morrer jamais.

 

FICHA TÉCNICA:

Direção: Bárbara Paz

Elenco: Hector Babenco, Willem Dafoe, Bárbara Paz

Roteiro: Maria Camargo, Bárbara Paz

Direção de fotografia: Stefan Ciupek, Carolina Costa, Bárbara Paz

Montagem: Cao Guimarães e Bárbara Paz

Consultoria de montagem: Yael Bitton

Supervisão de Edição de Som: Miriam Biderman, ABC ; Rodrigo Ferrante

Trilha Sonora Original: O Grivo

Produtor associado: Willem Dafoe e Petra Costa

Produção: HB Filmes

Coprodução: Gullane e Ava Filmes, Lusco Fusco,  Globo Filmes, GloboNews, Canal Brasil

Produtores: Bárbara Paz, Myra Babenco, Caio Gullane e Fabiano Gullane

Distribuição Brasil: Imovision

 

 

SOBRE A DIRETORA

Ba?rbara Paz e? atriz, diretora e produtora. Brasileira, se formou pela Escola de Teatro Macunai?ma e pelo Centro de Pesquisa Teatral CPT de Antunes filho e atualmente faz parte do grupo 'TAPA'. No teatro, trabalhou em mais de 25 pec?as, protagonizando espeta?culos de Oscar Wilde a Tennessee Williams. Em 2013, pela sua trajeto?ria como atriz, recebeu do Ministe?rio da Cultura a Medalha Cavaleiro 2013, Honra ao Me?rito Cultural do Ministe?rio da Cultura. Ba?rbara, que tambe?m e? contratada da TV Globo, onde participou de diversas se?ries e novelas. Apresenta o programa A Arte do Encontro, no Canal Brasil, onde conversa com grandes nomes do cena?rio arti?stico brasileiro.

No cinema, como atriz participou de va?rios longas e curtas-metragens incluindo Meu amigo Hindu, u?ltimo filme de Hector Babenco ao lado de Willem Dafoe, Como diretora adentrou o universo dos curtas-metragens, produzindo e dirigindo programas e filmes. O Documentário “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é seu primeiro longa-metragem.

 

SOBRE A HB FILMES

A HB Filmes é uma empresa de produção cinematográfica, fundada por Hector Babenco nos anos setenta. É internacionalmente conhecida, tendo produzido e sido consultora especial de inúmeras produções internacionais que foram realizadas no Brasil.

Desde sua fundação, a HB Filmes tem se dedicado à atividade, tendo em seu currículo a honra de ter um filme, “O Beijo da Mulher Aranha”, com quatro indicações ao prêmio máximo da indústria cinematográfica mundial, o OSCAR, inclusive tendo sido indicado à Categoria de Melhor Filme,  Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, vencendo na categoria de Melhor Ator (William Hurt). A empresa também produziu “Ironweed” indicado ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Ator e ao Globo de Ouro de Melhor Ator.

Também tem em seu currículo a produção de “Pixote, a Lei do Mais Fraco” que, entre inúmeros prêmios internacionais, é considerado “um dos dez melhores filmes da década de 80” numa enquete realiza pela revista norte-americana ‘Première’ .

O filme “Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia”, teve mais de oito milhões de espectadores em salas de cinema no Brasil, um recorde raras vezes superado por ouras produções nacionais ou estrangeiras. HB produziu ainda “Brincando nos Campos do Senhor” com Kathy Bates, John lithgow, Tom Waits e Daryl Hannah .

Além destes filmes, a HB Filmes também produziu “O Rei da Noite” (1975), “Besame Mucho” (1986) e “O Passado”, com Gael Garcia Bernal. A empresa também produziu os filmes “Coração Iluminado” e ”Carandiru” ambos tiveram estreia mundial no Festival de Cannes.

A última produção foi “Meu Amigo Hindu”, estrelado por Willen Dafoe, que recebeu 5 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Após a morte de Hector, a filha Myra Babenco assumiu a direção da produtora, trabalhando nos restauros de seus filmes.

 

SOBRE A GULLANE

Em 1996, os irmãos Caio e Fabiano Gullane fundaram a Gullane, hoje somando mais de 40 filmes com destaque no Brasil e no exterior, 25 séries de televisão, inúmeros especiais e documentários. “Carandiru”, “Bicho de sete cabeças”, “O ano em que meus pais saíram de férias”; a franquia “Até que a sorte nos separe”; “Que horas ela volta?”, "Como nossos pais”, "Bingo, O rei das manhãs”; as séries “Alice” (HBO), “Unidade Básica” (Universal) e “Carcereiros” (TV Globo) são algumas das obras realizadas pela Gullane nos últimos anos. Uma produtora ativa no crescimento do audiovisual brasileiro que compõe seus projetos com os melhores talentos e parceiros do entretenimento. Sua capacidade e empenho em todas as etapas de realização a garantiu importantes coproduções internacionais e a comercialização de suas obras para mais de mais de 60 países, levando a identidade do cinema nacional mundo a fora.  
Caracterizada por sensibilizar e movimentar reflexões através de suas histórias a Gullane já acumulou mais de 500 prêmios e nomeações em sua carreira, além de ter seus projetos reconhecidos nas seleções oficiais dos festivais mais importantes do mundo como: Oscar, Cannes, Berlim, Sundance, Toronto, Veneza e o prêmio Emmy.

 

SOBRE A GLOBONEWS / GLOBO FILMES:

 

A associação entre a GloboNews e a Globo Filmes tem entre seus principais objetivos formar plateias para o documentário e, em consequência, ampliar o consumo desses filmes nas salas de cinema. A parceria tem contribuído para um importante estímulo ao documentário no Brasil, onde o gênero ainda tem pouca visibilidade quando comparado aos demais países. A iniciativa visa o fortalecimento e a promoção dentro do mercado audiovisual brasileiro, através da coprodução e da exibição desses longas.

O projeto completa cinco anos em 2019 e a parceria estimula a criação de longas-metragens que, após a exibição nas salas de cinema, vão ao ar na emissora. Ao longo desse período, os filmes foram vistos por mais de seis milhões de pessoas no canal por assinatura e o alcance médio das produções foi de 450 mil telespectadores por exibição.

Foram lançados filmes como Brasil: DNA África, Cidades Fantasmas, vencedor do Festival É Tudo Verdade 2017, Slam: Voz de Levante e Pitanga, premiados respectivamente nos Festivais do Rio e de Tiradentes em 2017, e A Corrida do Doping - até o momento, o filme mais visto na faixa da GloboNews.

Outros destaques foram o longa coletivo 5 x Chico – O Velho e Sua Gente, sobre comunidades banhadas pelo Rio São Francisco, selecionado para quatro festivais internacionais na França; Tim Lopes - Histórias de Arcanjo, sobre a trajetória do jornalista morto em 2002; Betinho - A Esperança Equilibrista, que narra a vida do sociólogo Herbert de Souza, Menino 23, que acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar a partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, ambos vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2016 e 2017, respectivamente; Setenta, de Emília Silveira, sobre a militância política nos anos 1970, que recebeu dois prêmios no 8º Festival Aruanda (Paraíba), incluindo o de Melhor Filme pelo júri popular; e o premiado Meu nome é Jacque, de Angela Zoé, que enfoca a diversidade sexual a partir da experiência da transexual Jacqueline Rocha Cortês, eleito o Melhor Longa Nacional pelo júri do Rio Festival de Gênero & Sexualidade no Cinema 2016.

Entre 2018 e 2019, são mais de 65 filmes em produção, envolvendo mais de 60 produtoras de diferentes regiões do país, ajudando a fomentar o mercado.

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