A vitrine do cinema baiano está de volta. Depois de cinco anos desde a última vez em que foi realizado, o Festival de Cinema Baiano (FECIBA) promoverá sua sétima edição com uma programação inteiramente online, que incluirá nada menos do que exibições de 50 filmes, feitos exclusivamente por realizadores baianos entre 2016 e 2021.

Para compor a grade, o Festival recebe inscrições para mostras não competitivas de curtas, médias e longas-metragens até o dia 31 de janeiro. Cada realizador que tiver seu filme selecionado receberá um valor em dinheiro e participará de um dos debates propostos pelo evento.

A produção também analisa, até o próximo dia 24, currículos de pessoas interessadas em compor a curadoria desta edição, e que terão a tarefa de selecionar os filmes da programação. Para saber mais sobre como inscrever o seu filme ou como se candidatar à curadoria do Festival, acesse http://linktr.ee/feciba

Conhecido por promover encontros entre diretores, produtores e entusiastas do cinema, além de ser palco de debates acalorados, já marcaram presença no FECIBA diversos nomes do cinema. A lista é longa e tende a crescer, já que a Bahia, de acordo com a Ancine, é o sexto estado em quantidade de produtoras audiovisuais cadastradas na agência.

Nesta sétima edição, que acontecerá entre de 15 a 26 de março, o Festival promoverá 20 lives/debates com nomes reconhecidos do audiovisual baiano, além de quatro oficinas de formação em cinema. Todos os debates terão interpretação em Libras como forma de conferir acessibilidade, o que possibilitará ainda mais o alcance de público, promovendo inclusão.

A vitrine do cinema baiano

Se o FECIBA já é, conceitualmente, um espaço aberto que permite a fruição dos filmes e a formação de público para o cinema baiano, os números dos eventos anteriores só ratificam. Em seis edições do Festival, já foram promovidas 18 oficinas, em um total de 216 horas/aula, beneficiando mais de 360 pessoas.

Além disso, foram exibidos 282 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, em diferentes formatos e mostras, possibilitando que filmes de realizadores do interior do estado e da capital fossem exibidos nas telas do Festival. Cerca de 154 horas de filmes exibidos atraíram mais de 12 mil espectadores.

A coordenadora geral do evento, Cristiane Santana, destaca que, devido ao contexto de pandemia, houve a necessidade de adequar a programação para realizar o evento pela primeira vez em um formato totalmente online e gratuito. "Esta experiência é mais um desafio que alargará o potencial dos produtos cinematográficos produzidos na Bahia. Nesse processo de reExistência, desejamos alcançar os mais diversos públicos e ensejar novos diálogos sobre os fazeres audiovisual", comenta.

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