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A Última Floresta terá sessões ao ar livre no Festival de Berlim com o diretor Luiz Bolognesi
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Sáb, 19 de Junho de 2021 00:23

A_ultima_floresta_de_Luiz_Bolognesi_Davi_Kopenawa_Yanomami_Pedro_J_MrquezO filme “A Última Floresta” terá sessões presenciais ao ar livre no 71º Festival de Berlim, na Alemanha, com a presença do diretor Luiz Bolognesi (“Ex-Pajé”). A edição Summer Special acontece de 9 a 20 de junho, em 16 espaços ao ar livre. A primeira fase ocorreu em março, em formato virtual. “A Última Floresta” será exibido nos dias 19 e 20 de junho no Freiluftkino Hasenheide e Atelier Gardens Open Air Cinema, respectivamente.

O roteiro é assinado por Bolognesi e pelo líder político yanomami Davi Kopenawa. Em um momento em que as etnias yanomami e munduruku sofrem com ataques do garimpo, o filme denuncia violações aos direitos indígenas.

A Última Floresta” acaba de conquistar o prêmio de Melhor Filme no 18º Seoul Eco Film Festival, na Coreia do Sul. Seguindo a carreira por festivais, o filme foi exibido no DocsBarcelona - Festival Internacional de Documentários, na Espanha, em maio, no Wairoa Maori Film Festival, na Nova Zelândia, e no Biografilm Festival, na Itália, em junho. No Brasil, teve sessões no Festival Pachamama em maio e em junho, no Festival Internacional Imagem dos Povos e na Mostra Ecofalante de Cinema, durante a Semana do Meio Ambiente.

O documentário teve sua estreia mundial no 71º Festival de Berlim, sendo o único filme brasileiro presente na mostra Panorama. Em 2018, o premiado “Ex-Pajé” esteve na mesma seleção do evento. A primeira sessão no Brasil ocorreu no 26º É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários 2021. O longa também foi exibido nos festivais Visions du Réel, na Suíça, e no Hot Docs, no Canadá.

A Última Floresta” retrata o cotidiano de um grupo Yanomami isolado, que vive em um território ao norte do Brasil e ao sul da Venezuela há mais de mil anos. O xamã Davi Kopenawa Yanomami busca proteger as tradições de sua comunidade e contá-las para o homem branco que, segundo ele, nunca os viu, nem os ouviu. Enquanto Kopenawa tenta manter vivos os espíritos da floresta, ele e os demais indígenas lutam para que a lei seja cumprida e os invasores do garimpo retirados do território legalmente demarcado. Mais de 10 mil garimpeiros ilegais, que invadiram o local em 2020, derrubam a floresta, envenenam os rios e espalham Covid e outras doenças entre os indígenas.

O filme é produzido pela Gullane (dos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane) e Buriti Filmes (Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi), em associação com a Hutukara Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental (ISA) e tem distribuição da Gullane. A estreia no Brasil está prevista para 2021.

 

Sinopse:

Em um território Yanomani isolado na Amazônia, o xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos; e Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos.

 

Elenco:

Davi Kopenawa Yanomami, Ehuana Yaira Yanomami, Pedrinho Yanomami, Joselino Yanomami, Nilson Wakari Yanomami, Júnior Wakari Yanomami, Roseane Yanomami, Daucirene Yanomami, Genésio Yanomami e Justino Yanomami

 

Ficha Técnica:

Diretor: Luiz Bolognesi

Roteiristas: Davi Kopenawa Yanomami, Luiz Bolognesi

Diretor de Fotografia: Pedro J. Márquez

Montagem: Rodrigo Farias

Direção de Produção e Assistente de Direção: Carolina Fernandes

Som Direto: Rodrigo Macedo

Trilha Sonora: Talita del Collado

Mixagem: Armando Torres Jr., ABC, Caio Guerin

Supervisão de Edição de Som e Mixagem: Caio Guerin, Rosana Stefanoni

Supervisão de Imagem: Luisa Cavanagh

Supervisão de Efeitos Visuais: Eduardo Schaal

Produção Executiva: Daniela Antonelli Aun, Ana Saito, Pablo Torrecillas

Produtores: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Lais Bodanzky e Luiz Bolognesi

Produtora: Gullane e Buriti Filmes

Produção Associada: Hutukara Associação Yanomami e Instituto Socioambiental (ISA)

Apoio: Amazon Watch, Greenpeace, Rainforest Foundation US, Rainforest Foundation Norway, Survival International

Distribuidora: Gullane

 

Sobre Luiz Bolognesi:

Roteirista premiado, escreveu e dirigiu o longa-metragem de animação?Uma História de Amor e Fúria?(2013),?vencedor do prêmio Cristal de Melhor Longa Metragem em Annecy. O filme foi exibido nos cinemas de seis continentes e premiado nos festivais de Tóquio, Shangai, Atenas, Bordeaux, Strasbourg, Buenos Aires e pela Academia Brasileira de Cinema. Foi exibido na América Latina pela HBO e TV Globo.

O documentário Ex-pajé, onde assina o roteiro e a direção, recebeu o prêmio especial do júri nos festivais de Berlim e Chicago, prêmio da Crítica no Festival É tudo Verdade, além de outros prêmios nacionais e internacionais.

Também fazem parte de seu currículo como diretor e co-diretor, obras como o curta?Pedro e o Senhor, Cine Mambembe, O Cinema Descobre o Brasil,?A Guerra dos Paulistas, Lutas.doc,?Educação.doc, Juventude Conectada?e Guerras do Brasil.doc.

Assina os roteiros dos filmes?Bicho de Sete Cabeças,?O Mundo em Duas Voltas,?Chega de Saudade,?Terra Vermelha,?As Melhores Coisas do Mundo,?Amazônia, Planeta Verde, Elis?e?Bingo -?O Rei das Manhãs. Seus trabalhos receberam prêmios nacionais e internacionais e foram exibidas em países dos cinco continentes.

 

Sobre Davi Kopenawa Yanomami:

Davi Kopenawa Yanomami é xamã e porta-voz do povo Yanomami.? Por 25 anos, ele liderou incansavelmente a longa campanha nacional e internacional para garantir os direitos à terra dos Yanomami, pela qual ganhou reconhecimento em todo o mundo e em seu país natal, o Brasil. 
Davi nasceu por volta de 1956 em Marakana, uma comunidade Yanomami no norte da Amazônia.? Em 1983, Davi começou a lutar pelo reconhecimento da vasta área habitada pelos Yanomami.? A área Yanomami foi oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro pouco antes de sediar a primeira Cúpula da Terra da ONU no Rio de Janeiro, em 1992. 
Durante os anos 1990 e início dos anos 2000, Davi fez muitas viagens ao exterior para se reunir com órgãos governamentais e ONGs para arrecadar fundos para projetos vitais de saúde e educação com os Yanomami, bem como para expor as ameaças contínuas de garimpeiros, colonos e fazendeiros.

Em 1989, Davi ganhou o prêmio UN Global 500.? Em 1999, Davi foi agraciado com a Ordem do Rio Branco pelo presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso.? Em 2008, o júri do prêmio espanhol Bartolomé de las Casas concedeu a Davi uma Menção Honrosa.? Em 2012 a Câmara Municipal de Boa Vista (RR) premiou Davi com a Honra ao Mérito.? Em 2019, ele recebeu o prêmio Right Livelihood por seu trabalho na proteção do meio ambiente.? Em 2021, ele se tornou membro da Academia Brasileira de Ciências.

 

Sobre a Gullane:

A?Gullane?é uma das maiores produtoras e incentivadoras do mercado audiovisual brasileiro, além de uma das principais exportadoras de obras independentes. Fundada em 1996 pelos irmãos Caio?Gullane?e Fabiano?Gullane, já soma em seu catálogo mais de 50 filmes lançados com destaque no cinema nacional e no exterior e 30 séries para televisão e plataformas digitais.

Entre os filmes e séries de destaque estão?"Carandiru", “Bicho de Sete Cabeças”, “O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias”; a franquia “Até que a Sorte nos Separe”; “Que Horas ela Volta?”, "Como Nossos Pais”, “Bingo - o Rei das Manhãs”;?as séries “Alice” e "Hard" (HBO), "Unidade Básica - 1a e 2a temporada" (Universal Canal), “Carcereiros” (Globoplay), “Irmãos Freitas” (Space e Amazon Prime), “Ninguém Tá Olhando” e "Boca a Boca” (Netflix).?Já?coleciona mais de 500 prêmios?e?seleções?em importantes festivais de cinema e televisão do Brasil e do mundo como Mostra de Cinema, Festival do Rio, Cannes, Veneza, Berlim, Sundance, Toronto, MIPTV e Emmy.

 

Sobre a Buriti Filmes:

A Buriti Filmes é uma produtora audiovisual independente fundada em 1997 por Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi. Ao longo desses anos, produziu cerca de dezesseis obras entre curtas, séries, documentários e longas-metragens.

Na ficção teve sua estreia na competição oficial do Festival de Locarno com o filme Bicho de Sete Cabeças (coprodução Brasil/ Itália - 2001) - de Laís Bodanzky. Filme que projetou o ator Rodrigo Santoro para o mundo e que se tornou um clássico na cinematografia brasileira.

Entre os filmes e séries de destaque estão Educação.doc, Cine Mambembe - O Cinema Descobre o Brasil, Mulheres Olímpicas, As Melhores Coisas do Mundo, Guerras do Brasil.doc, Chega de Saudade, As Melhores Coisas do Mundo, Uma História de Amor e Fúria, Como Nossos Pais e Ex-Pajé.

Suas obras conquistaram prêmios nacionais e internacionais, incluindo o mais importante prêmio de animação mundial, em Annecy e melhor filme no Festival de Gramado. Também teve seus filmes exibidos em mais de 30 países.

Durante 15 anos foi responsável pelos os projetos sociais Cine Tela Brasil de ensino e exibição de filmes nas periferias do Brasil, promovendo o encontro entre cinema e educação nas comunidades de baixa renda. O projeto levou mais de 1.3 milhões de pessoas ao cinema, a maioria pela primeira vez, em 759 bairros de todo o Brasil e produziu mais de 450 curtas de jovens moradores de periferias.

Atualmente produz a animação Viajantes do Bosque Encantado, com direção de Alê Abreu ainda sem data prevista de estreia. O longa-metragem de ficção Pedro, com direção de Laís Bodanzky e coprodução Biônica Filmes está em fase de finalização, com previsão de estreia em 2021.

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