o espetáculo “Ziriguidum – Ideias Abertas para Tocar e Dançar”, foi criado pelo Grupo de Dança Contemporânea da UFBA (GDC-UFBA) , em parceria com o Núcleo de Percussão da UFBA. As pesquisas para criação desse espetáculo envolveram os dois grupos, formados por alunos e conduzidos por professores. A apresentação abrirá a turnê do projeto por espaços culturais administrados pela Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA) no interior do estado. 

Grupo de Dança Contemporânea e Núcleo de Percussão da UFBA estreiam o espetáculo “Ziriguidum: Ideias Abertas Para Tocar” 

Com direção de Carmen Paternostro e coreografias de Bel Souza, Denny Neves e Marilza Oliveira, a montagem se baseia na cultura popular, na dança afro, carnavalesca, no frevo, pagode e em diversas outras manifestações

A inspiração para a criação coreográfica partiu do repertório do·Núcleo de Percussão da UFBA, especialmente do disco·“Ziriguidum”, música homônima que dá título a ambos os trabalhos – composta pelo professor e pesquisador musical·Paulo Costa Lima. Com·“Ziriguidum: Ideias Abertas Para Tocar”,·as músicas foram disponibilizadas e, paralelamente, cada coreógrafo pesquisou sobre a movimentação corporal relacionada com o universo de alguns sucessos musicais do·carnaval, do “Axé Music”, trazendo reflexões sobre a·coreografia de massa como fenômeno de controle e produção coletiva de·folias momescas, da relação com o molejo baiano e a cultura referente a esse corpo. O espetáculo é formado pelos seguintes trabalhos:·“Balizas dos desfiles de Dois de Julho” e·“Sarapatel Brincante” (Denny Neves);·“Pagodão Suingueira” (Alexandre Espinheira/Marilza Oliveira);·Intermezzo - “Como Animal que desce aos vales, Is. 63,14. Momento Bíblico para Grupo de Percussão”, um solo de Tâmara Rodrigues (Flávio Queiroz/Bel Souza);·“Ziriguidum” (Paulo Costa Lima/Bel Souza e Denny Neves);·“Abertura Percussiva” (Gilberto Santiago/Carmen Paternostro/Denny Neves/GDC).

“Esse envolvimento vai realmente acentuar o que a Escola de Dança da UFBA propõe estar fazendo, que é trazer para o nosso ensino as danças populares, indígenas e afro-brasileiras. O “Ziriguidum” dá margem a esse protagonismo”, explica·Carmen Paternostro, vice-diretora da Escola de Dança da UFBA.

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