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Ato performático Assentamento
Domingo 25 Agosto 2019, 19:00

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Programado para estrear dia 09 de agosto o projeto Djeli - estratégias de arte e magia, que abrange duas obras cênicas-rituais interligadas - o solo Abiã e o ato performático Assentamento – é adiado para o dia 16 de agosto. Desta forma, a estreia da primeira obra será na sexta-feira, 16 de agosto, e a estreia do ato performático no sábado 17 de agosto, ambos às 19h.



A produção do projeto informa ao espectador que já adquiriu ingresso para o período de 09, 10 e 11 de agosto pode realizar a troca do voucher. Aqueles que só poderiam assistir neste final de semana e queiram ser ressarcidos é só entrar em contato com a produção através da página no Instagram (@djelidjelidjeli) ou e-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Os ingressos já estão sendo vendidos no site SYMPLA.



Sob a provocação e orientação cênica de Diego Mavamba - que protagoniza Abiã e em 2019 completa 15 anos de carreira, o projeto Djeli desenterra os mitos que “nos prendem a um sistema em cárcere”. “Em Abiã e Assentamento, tentamos desvendar os traumas do corpo negro através de uma linha atemporal, por entre os discursos dos nossos mitos pessoais. Não estamos falando de ficção e sim de narrativas do inconsciente/consciente”, conceitua Mavamba.



As pesquisas que levaram às obras estão associadas aos primórdios da cultura dos povos que falam línguas mandês (Guiné, Gana, Libéria, Costa do Marfim e outros). Nessas sociedades, os historiadores orais - os djeli ou griots/griô - trabalham com a palavra, a música e o canto, são vistos como transformadores tanto do invisível quanto do concreto, especialistas do conhecimento da história.



“Para o resgate dessa linhagem, num período tão importante da história mundial ou do que fizeram dela trazemos dois espetáculos sobre jornada e cura, sobre o entre, sobre diversidade”, pontua Mavamba.



Jornada

Assentamento é um território político, é o quilombo, o assentar do ori, do equilíbrio, da equidade. Apresentado de 17 de agosto a 08 de setembro, aos sábados e domingos, às 19h, este ato performático resgata e ressignifica em suas instalações a ideia de uma diáspora negra. Os performers Frutífera Ilha e Hiago Ruan estão em processo de reconstrução dos seus jovens territórios-corpos, dançando os labirintos de uma cabeça negra e todas as questões fundamentais de sua existência.



“Neste ato performático, as ‘micro’ potências pessoais são uma espécie de incorporamento e irradiação do reflexo e do reconhecimento. Assentamento é um sentimento, a filosofia de um corpo em constante Transformação”, explica Mavamba, que utilizou textos autorais, escritos do artista Heron Sena, e os conceitos dos pesquisadores baianos Laís Machado e Diego Pinheiro como pretextos para que os performers dancem os labirintos de suas cabeças afro diaspóricas.



É levado à cena o corpo apocalíptico e diaspórico proposto por Frutífera Ilha, corpo incompreendido e violentado pelo patriarcado e misoginia, que é ressignificando através de utopia afropunk, afrofuturista e Drag queen. Hiago Ruan é o corpo da "bixa" preta, bailarino, marcado pelos movimentos de contracultura pós-1950. A "bixa" que traz uma nova identidade ao masculino. É um corpo híbrido. É a serpente que se desdobra em sua dança e seu legado de realeza. Por fim a essas duas dissidências foi dada a missão de recriar o mundo!



ABIÃ

Nesta jornada em busca da reconstrução das histórias dos corpos negros, o solo ABIÃ - NGÀBYÍ YÌÁN, O FETO SAGRADO com o performer Diego Mavamba, que estará em cartaz de 16 de agosto a 06 de setembro, às sextas-feiras, às 19h, anuncia a chegada de um filho sagrado à terra. O solo é um espetáculo-oficina em que há uma interação entre performer e espectador, numa intersecção do rito de Diego Mavamba e seus processos iniciáticos, em que se é revelado o sagrado presente nos corpos daqueles que vivenciarão a experiência cênica-ritual.



Ao trazer o Sol como símbolo-guia da obra, Abiã traz uma relação entre arte e xamanismo, como as antigas artes africanas e dos povos originários do Brasil. “O solo é uma epopeia diaspórica na busca de desfragmentar a ideia de arte x ciência x espiritualidade e traz os dispositivos primitivos da contação de histórias dos Djeli/Griô e da Dança”, explica Diego Mavamba.



O multiartista, que debuta em 2019, traz ao solo as reverberações de poéticas que compõem sua trajetória de performer, tais como, os alárìnjó - artistas que cantam e dançam enquanto caminham (QUASEILHAS - Plataforma ÀRÀKÁ) - e as kimbandas - entidades negras andróginas da recente história medieval da Bahia (AFRONTE - AKULOBEE - Thiago Romero).



Muitos adeptos do Candomblé pouco sabem a real origem da palavra Abiã, seu significado e sua importância, pois ela é maior que um título que se recebe nas religiões de matriz africana. Abiã é o elo de ligação entre o ventre sagrado de Yiá Òrí e a Ancestralidade. De acordo com o Babalorixá Oríoxê, quando a palavra Abiã - junção de Ngàbyí = abençoado/iluminado e Yìán = o escolhido - era pronunciada pelos Nùpés todos faziam reverência, era anunciada a chegada de mais um filho sagrado à Terra.



Música performance

Neste caminhar em busca da ressignificação dos corpos negros, o diretor musical Filipe Mimoso - do estúdio criativo GANA - propõe a musicalidade como fio condutor e preenchimento dos discursos e das performances. “Como as obras têm pouquíssimos textos, a música assume um lugar de atmosfera narrativa, transmitindo e potencializando as mensagens trazidas a cena. É uma música que acompanha os processos de transmutação desses cinco artistas no solo Abiã e no ato Assentamento”.



Por fim, para emanar cura, esses espetáculos celebram o orí, afim de espantar as mazelas que atormentam a sanidade negra e a música conduz e se deixa ser conduzida pelos corpos. “É um corpo que se movimenta também”, finaliza Mimoso.



GANA

A artista visual Mayara Ferrão, do estúdio criativo GANA - que também é um selo musical, também compõe a equipe de DJeli e propõe um design de fotografia e mapping em Transe da Memória, fundindo digital e analógico, propondo um ruído geográfico entre América latina e África.



A GANA surge das possibilidades de se conectar, trocar, experimentar e somar com outrxs artistas que não possuem uma estrutura técnica adequada e sem dinheiro algum pra investir e desenvolver suas carreiras. O disco Nada de Novo Sob o Sol, de Trevo, ou a Demotape, do coletivo Underismo, são umas das recentes contribuições para o cenário da Arte Negra Contemporânea.



SERVIÇO

O Quê? ABIÃ - NGÀBYÍ YÌÁN, O FETO SAGRADO - com Diego Mavamba

Quando: 16, 23, 30 de agosto, e 06 de setembro, às 19h

Onde: Laboratório de Experimentação Estética do Museu de Arte da Bahia - Av. Sete de Setembro, 2340 - Corredor da Vitória

Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia) - ingressos antecipados no Sympla



SERVIÇO

O Quê? Assentamento

Quando: 17, 18, 24, 25 e 31 de agosto; 01, 07 e 08 de setembro, às 19h

Onde: Laboratório de Experimentação Estética do Museu de Arte da Bahia - Av. Sete de Setembro, 2340 - Corredor da Vitória
Ingresso: R$20 (inteira) e R$10 (meia) - ingressos antecipados no Sympla

 

Valor  R$ 20 (inteira) e R$10 (meia) - ingressos antecipados no https://www.sympla.com.br/djeli-assentamento---10082019__585913

Sob provocação e orientação cênica de Diego Mavamba, quatro performers – Gilberto Reys, Frutífera Ilha, Hiago Ruan e Jamile Dionísia Ferreira - estão em processo de reconstrução dos seus jovens territórios-corpos, dançando os labirintos de

Localização  Museu de Arte da Bahia - MAB
Av. Sete de Setembro 2340- Corredor da Vitória
Brasil/Bahia/Salvador
41730-101

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