Poetisa renomada, Elisa Lucinda traz como temas recorrentes o amor, a dor e o ser e estar mulher na atualidade para defender os direitos humanos, denunciar o racismo e fortalecer a cultura afro. Esta é a temática desta edição das “Leituras Pretas” que terá duas apresentações no próximo dia 11 de agosto, na Fundação Casa de Jorge Amado - Largo do Pelourinho, às 15 horas. "Leituras Pretas" é o nome dado a um projeto idealizado pela Cia BELUNA de Arte que consiste em promover, de forma gratuita, leitura dramática de textos que traduzam a cultura negra. É uma ação plural, onde as artes cênicas e a literatura são utilizadas para apresentar e discutir as manifestações de origem africana, com o objetivo de divulgar e valorizar a produção da dramaturgia afro-brasileira, ampliando e dinamizando o uso de espaços físicos diversos. Dentre esses 7 anos de existência foram muitos os escritores lidos e debatidos, destacando Carolina Maria de Jesus, uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil, Jorge Amado através da dramatização de um trecho de "O Compadre de Ogum", Conceição Evaristo, tendo como elementos centrais a crítica social e a religiosidade, entre outros nomes. Elisa Lucinda é a grande homenageada desta vez, uma poetisa, jornalista, cantora e atriz brasileira tendo ganhado inúmeros prêmios em sua carreira.