A proposta do espetáculo é mostrar a riqueza harmônica e melódica dos berimbaus, com acordes exatos dentro do campo harmônico de cada tonalidade, arranjos musicais como um violão ou contra baixo, desenvolvendo nova visibilidade ao conceito do instrumento berimbau com a utilização de afinadores, corda de piano industrial, pedaleira com efeitos, adaptadores para afinação como capo traste e leitura de partituras.
Serão executadas músicas de domínio público cantadas em rodas de capoeira, canções populares de artistas renomados como Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Bob Marley entre outros, músicas com arranjos autorais da Orquestra, hino Nacional Brasileiro, ao Senhor do Bonfim, Dois de Julho, além de clássicos como Bolero de Ravel, uma mistura de ritmos brasileiros e afros.
O diretor musical, capoeirista Dainho Xequerê, durante sua trajetória aprendeu a tocar berimbau com seu Mestre de capoeira Papa-léguas. Trabalhou com o saudoso Ramiro Musotto, o propulsor da primeira orquestra de berimbaus afinados, onde o músico aprendeu as técnicas que hoje são utilizadas na OBA DX, juntamente com estudo teórico e harmônico adquirido na Escola de Educação Percussiva Integral onde se formou no Curso de Extensão na Escola de Música da UFBA, praticando e estudando ao longo de sua carreira com artistas como Nana Vasconcelos, Mestre Lorimbal, Mestre Bimba, Mestre Canjiquinha, Grupo Bongar, entre outros.
A Orquestra dá continuidade ao pensamento de Musotto mostrando a diversidade musical baiana e é composta por oito músicos, dançarina, diretores, técnicos de áudio e iluminação, produção e contra regra, se apresentando em Festivais, Teatros, Praças nas cidades de Salvador, Feira de Santa, Santa Barbara, eventos, cerimônias e congressos. |