MALINE é o encontro de duas artistas em torno de um repertório que homenageia grandes intérpretes e compositoras do mundo. Composto a partir dos nomes das duas e selado com o E dos encontros, o título do show também quer dizer framboesa no idioma Bósnio; inteligente, hábil e esperta, em Francês. Músicas que foram compostas ou imortalizadas por mestras na arte de interpretar e compor que deram vida a letras e melodias de forma original, produzindo memórias afetivas e orientando estéticas ao longo dos tempos, nos 4 cantos do mundo. 


No repertório, um jogo de memórias musicais das duas artistas: obras de compositoras brasileiras e latino-americanas como “Eu só quero um xodó” (Anastácia) e La Cigarra (Mercedes Sosa), além dos blues de Billie Holliday e Nina Simone. Divas do velho continente como Edith Piaf e Amália Rodrigues também serão lembradas, em canções como Ne me quite pas e Barco Negro. Ainda do lado brasileiro, o repertório homenageia Elis Regina, Elza Soares, Alaíde Costa e jovens compositoras que têm se destacado na cena musical.

Além das releituras, as duas prometem apresentar canções autorais com arranjos construídos durante os ensaios para o show.

ALINE FALCÃO - natural de Salvador-Ba, tem o piano como seu instrumento primordial e atua também como multi-instrumentista, arranjadora e compositora. Graduou-se em piano (2008) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), instituição na qual posteriormente concluiu o mestrado em educação musical (2015). Foi pianista, percussionista e harpista da Orquestra Juvenil da Bahia do NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) entre os anos 2007 e 2014, onde também participou da classe de regência, do grupo de compositores e coordenou a segunda maior orquestra do programa. Em 2016, participou do Sonora - Ciclo de Compositoras, como uma das atrações. Em 2017, foi uma das 5 indicações na categoria "Melhor Instrumentista" no Prêmio Caymmi de Música.
Nesse momento, integra o grupo Pirombeira, a Sanbone Pagode Orquestra, a banda do cantor e compositor Ronei Jorge e o grupo feminino de jazz, ELLAZZ, criado no segundo semestre de 2017. 


MARIELLA SANTIAGO - cantora e compositora autodidata nascida em Salvador, lançou seu primeiro álbum "Mariella” em 2002, através do Prêmio Braskem de Música, com participações de Hermeto Pascoal, Carlinhos Brown, Dj Dolores e Gerônimo. Em 2010 lançou o EP In Tudo que é Canto, com 4 canções inéditas. Em 2014 produziu e lançou o álbum «Ella». Em 2015 iniciou o projeto Ella é do Brasil DVD e Turnê, com a participação do parceiro musical Chico César e de Rafa Dias (Attooxxa) com quem produziu a faixa “Bahia Minha Preta”. Seu trabalho tem sido reconhecido e premiado por programas como Itaú Rumos Musicais, Conexão Vivo, e Natura Musical entre outros. Por sua contribuição artística e social, foi contemplada com o troféu Personalidade do Ano, concedido pela Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia (2001) presidida pela então Dep. Estadual Lídice da Mata. Ao longo dos últimos 20 anos, além de se apresentar em eventos locais e no exterior, Mariella tem empreendido projetos em parceria com outros artistas e produtores de Salvador como “Pirambeira Multimídia” (Zauber, 2006), “Tributo a Itamar Assumpção” (Pelourinho, 2009) e “Encontros de Verão com Mariella Santiago e Convidados” (jan.2013, fev. 2014, fev.2015). Participou em 2006 do projeto Virtopera, com o maestro Eberhard Schoener e do cd “Eberhard Shoener and Friends – Crossing times and continents” onde a cantora faz um dueto com Sting na faixa Only the wind (BMG Ariola, 2006), em prelúdio de sua autoria. Nos anos 90 integrou as bandas de Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Luiz Galvão (Novos Baianos), Roberto Mendes e Jorge Portugal, como vocalista e intérprete convidada. Por essa veia experimental e colaborativa, sua discografia já soma cerca de 20 cd’s e dvd’s, entre projetos solo, participações especiais e coletâneas, lançados no Brasil e no exterior.
Na área de comunicação, desenvolve pesquisas que contemplam questões étnicas, de gênero e regionais no Jornalismo Cultural brasileiro.