A gestão caótica e desastrosa do general Pazuello, a frente de um Ministério da Saúde, coalhado de militares incompetentes e oportunistas, diz muito sobre o que é o exército brasileiro.

Além de se submeter publicamente, de forma humilhante e sem nenhuma dignidade, à política genocida do presidente miliciano e fascista, Pazuello, suposto especialista em logística, deixou de negociar com grandes laboratórios, como a Pfizer, e colocou o Brasil na rabeira dois países que estão adquirindo as vacinas para imunizar suas populações contra o covid-19. Não bastasse isso, encheu a diretoria da Anvisa de outros militares negacionistas, para dificultar a aprovação das vacinas já aprovadas em outros países, aparelhando o órgão para servir à política genocida de Bolsonaro. E demonstrando “toda sua expertise em logística”, não comprou as seringas em tempo hábil, havendo o risco de o país ter vacina, e não ter seringas para aplicá-las. Porém, foi célere na aquisição de quantidades absurdas de cloroquina superfaturadas, para agradar seu chefe negacionista, que segue caninamente as aberrações defendidas pelo nefasto Donald Trump. E, para o cúmulo do descalabro, seu ministério força e pressiona, neste momento, as autoridades de saúde do Amazonas a ministrar nos seus pacientes esse medicamento que não tem qualquer eficácia comprovada contra a cloroquina.

Em sua indigência moral, intelectual, oportunismo, falta de caráter e dignidade, generais como Pazuello, Mourão, Braga, Heleno et caterva que se aboletaram no governo do miliciano fascista expulso do exército por insanidade mental, em troca de benesses, mordomias, e poder (é claro), expressam bem a miséria do exército brasileiro, uma instituição parasitária, entreguista e reacionária, que, além de desatualizada, incompetente e inútil, no cumprimento do que seria sua função – defesa do território nacional e intervenção em ações emergenciais, como a coibição de incêndios na Amazônia e no pantanal, além da repressão ao garimpo e desmatamento ilegal nessas regiões –, tem servido historicamente apenas como arma das elites econômicas contra o povo brasileiro, como aconteceu no golpe de 1964, quando um governo nacional-desenvolvimentista democraticamente eleito foi deposto por um golpe militar, para garantir os interesses os latifundiários e do imperialismo norte-americano.

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