Esta semana em que a COVID 19 completou 1 ano, de sua descoberta no Brasil de Bolsonaro, nos surpreendemos com a sua extensão, pois enquanto os números de contaminações diárias superam os 60.000, em média, e o total superam os 11.000.000, enquanto isto
com aproximadamente quase 2.000 mortes diárias, em média, nos acercamos das 300.000 no total, superior até ao recordista mundial, os EUA de seu ídolo Trump. Se estes números de contaminações e mortes são assustadores, pior ainda quando analisamos as presenças das “novas variantes” e as novas categorias populacionais onde são encontradas o que as tornam ainda mais aterrorizantes.
Por outro lado, se a postura de nossos governantes na área federal, apresenta alguma mudança no sentido de usar máscara, (consequência do fenômeno Lula), continua errática no sentido de procurar “remédios milagreiros” sendo que a alternativa da vez é “o spray israelense”, que mesmo ainda em fase de testes, motivou a viagem de toda uma comitiva para visitar este país, curiosamente um dos que mais “vacinaram no mundo”, em números proporcionais a sua própria população. E o Brasil? “Eu nem vou dizer para não lhe envergonhar!”.
Na mesma linha de conduta, o açodamento de autoridades locais, estados e municípios, nas tentativas de reabrir, de forma compulsiva, neurótica e quase sistematicamente todas as atividades, ditas e tidas como “normais”, apesar dos apelos e recomendações contrárias das entidades e cientistas de todo o mundo, tem provocado um recorrente vai e vem, continuo e repetitivamente, ao ponto de já se falar em uma possibilidade de existência de uma “3ª onda”, aqui no Brasil, tendo em vista um novo refluxo da COVID 19, com suas novas “variantes e/ou cepas”.
Tudo isto sem contar com as aglomerações irresponsáveis, tanto nos transportes coletivos no caminho casa-trabalho, como no retorno ao lar, provocadas e proporcionadas pela incompetência dos gestores públicos e a ganância dos donos e concessionários de empresas privadas, com a conivência das autoridades responsáveis. Pior ainda, no sentido de seu agravamento com a presença, especialmente dos jovens, em festas e jogos, o que os tornam vítimas prioritárias desta praga do século XXI. Deste jeito a coisa só tende a piorar.
14/03/2021.
Sérgio Guerra Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador. Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |