Domingueiras CCCXII. Por Sérgio Guerra |
Qui, 01 de Abril de 2021 02:54 |
Confesso que cada mais sinto dificuldades em produzir apenas um texto semanal sobre o Brasil, tantos são os acontecimentos que se efetivam, diariamente, não só entre as hostes governistas, (leia-se presidente, famiglia, ministros, agregados e “mitomaníacos”), como também entre os outros “aliados”, ou “ditos e tidos como”, vide os casos dos presidentes da Câmara e do Senado, federais, eleitos com o apoio declarado e ostensivo, as vezes até agressivo, do presidente,além de outros agrupamentos, que no caso do primeiro envolveu até o Partido dos Trabalhadores. Deste modo, fui obrigado a criar as “COTIDIANAS”, ao tempo em que continuo nesta coluna semanal, tratando, ou pelo menos tentando sistematizar e dar uma certa visão mais conjunta desses acontecimentos. Por exemplo, o que nos marcou, nos últimos dias, foi a confusa e atrapalhada “saída e entrada” dos ministros da saúde, no meio de uma grande pandemia, quando foi trocado um “general cinco, processos” pelo “médico cheio de ilusões”, entre várias “idas e vindas”, durante mais de uma semana, de indecisões, avanços e recuos, sem contar uma “desistida” de uma “convidada desconvidada”, famosa por se tornar, assim “uma ex-quase futura ministra”. Por outro lado, o Brasil chegou, e já ultrapassou, as 300.000 mortes, e caminha célere para alcançar os EUA, de Trump, que tem mais de 500.000 mil, mas já está, no governo Biden reduzindo com rapidez os números de contaminações e mortes, tanto é que o Brasil já ocupa o primeiro lugar no mundo nesses índices. Esta é a uma das razões de nós sermos, infelizmente, fonte de preocupações e medo para boa parte do mundo, principalmente os EUA e a Europa Ocidental, sem contar que a “questão do meio ambiente”, com a Amazônia sendo um grande foco de tensão mundial. Enfim, enquanto o presidente e sua “corte” bate cabeças na disputa por cargos, a maioria, senão todos, inexpressivos, pois como se diz, no governo e periferia, muito enfática e inquestionavelmente, “quem manda é o presidente e famiglia”, o Brasil continua com as “brigas de comadre” para saber que é o “pai da vacina”, durante muito tempo repudiada pelos governantes, tem a frente o presidente, que hoje, depois da anulação dos processos contra Lula e após a “elegibilidade retornada”, ele o imita de tal modo, que já se diz popularmente que ele é “capaz de cortar um dedo e criar barba”. O que uma eleição não faz. Hein! 28/03/2021. Sérgio Guerra. Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador. Cronista do site "Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina". |
Última atualização em Ter, 06 de Abril de 2021 06:59 |
Agenda |
Aldeia Nagô |
Capa |