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Conheça o último grupo de residentes do Goethe-Institut em 2019
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Qui, 10 de Outubro de 2019 00:05

Vila_Sul_Jana_Reinhardt__Friedrich_Hanisch_Foto_por_Simon_KrautheimO quarto e último grupo de residentes do Programa de Residência Artística Vila Sul do Goethe-Institut Salvador-Bahia em 2019 chega à cidade em outubro. Cinco artistas internacionais se instalam na capital baiana, para, durante dois meses, vivenciar a rotina local, interagir com suas práticas e agentes culturais, no intuito de aprofundar suas pesquisas artísticas e trocar conhecimentos.

Nesta temporada, estarão presentes a DJ Ace of Diamonds (Alemanha), a artista performativa e transdisciplinar Anta Helena Recke (Alemanha/Senegal), a dupla de criadores de videogame Friedrich Hanisch e Jana Reinhardt (Alemanha) e a autora, curadora e ativista acadêmica Natasha A. Kelly (Reino Unido/Alemanha). Eles ficam hospedados em apartamentos construídos no último andar da sede do instituto, no Corredor da Vitória, contando com toda sua estrutura física e articulações locais para desenvolver as atividades.

Oficialmente inaugurada em novembro de 2016, a Vila Sul é a terceira residência artística no âmbito geral das 159 unidades do Goethe-Institut existentes no planeta, e primeira e única da rede no “sul global”, abaixo da Linha do Equador. A sua proposta é fortalecer interlocuções entre o Brasil e demais países do hemisfério Sul a partir da presença de artistas de todo o mundo, genuinamente interessados em perspectivas sociopolíticas e culturais desta metade do planeta. Entre 2016 e 2019, 76 artistas e agentes culturais já experimentaram esta oportunidade.

Ace of Diamonds, nascida e criada em Berlim, faz parte do coletivo artístico No Shade e entende a boate como síntese da cultura. Na pista de dança, ela busca estabelecer um limiar em que transforma ânsias desconhecidas em uma realidade saborosa. É por isso que os sets dela são repletos de mash-ups vivas, mudanças de tempo e combinações incomuns no som. Eles levam a multidão a uma jornada agitada, que deixa aberta a oportunidade de uma transformação individual através da experiência coletiva. Sua residência na Vila Sul se dá como bolsista da Musicboard Berlin.

Artista alemã-senegalesa, Anta Helena Recke estudou Artes Cênicas na Universidade de Hildesheim, Alemanha. Antes disso, já atuava na área do teatro pedagógico no GRIPS, um teatro emancipatório para crianças e juventude localizado em Berlim. Na universidade, realizava várias performances transdisciplinares e projetos curatoriais na área de som e música. Como performer e assistente de direção/coreografia, trabalhou com diversos parceiros e em variados países. Foi assistente de direção no Münchner Kammerspiele. Atualmente, atua como artista e criadora de teatro em constelações diferentes, a exemplo de Daniel Cremer, Khoikonnexion & KANTE, Julia*n Meding, Jeremy Nedd, Schwabinggradballett, Joana Tischkau, Julian Warner, entre outros. A sua obra, arte conceitual na forma de performances teatrais, circula pela marcação e não repetição de normatividade e convenções de percepção. Um exemplo é “LOVEPIECE” (2016), desenvolvida no contexto do treibstoff-Theatertage, na Basileia, Suíça, exibida em diferentes locais na Alemanha e na Suíça. Em 2017, ela obteve uma bolsa do teatro da cidade de Munique para fazer uma pesquisa na África do Sul. No mesmo ano, realizou a peça “MITTELREICH”, no Müncher Kammerspiele, que depois foi selecionada para o Encontro de Teatro em Berlim (Berliner Theatertreffen). Foi eleita diretora do ano 2018 do jornal “Theater heute” e fez parte do grupo residente veiculoSUR, que se realizou no Chile, França e Alemanha em colaboração com diferentes parceiros internacionais, como o Sesc São Paulo e o NT8H Lyon. A sua obra mais recente, “ANGSTPIECE”, que se desenvolveu no Sophiensaele Berlim, foi selecionada pelo Festival Radikal Jung 2019, em Munique.

Friedrich Hanisch é um criador de videogames. No ano de 2010, concluiu com distinção seus estudos de Design de Multimídia na prestigiosa escola de artes alemã Burg Giebichenstein – o seu projeto final, um protótipo de um videogame, ganhou o SAE Alumni Award. O trabalho de Friedrich inclui o desenho de jogos, desenho de níveis e o desenvolvimento e implementação de jogabilidade interativa. Jana Reinhardt é programadora e jornalista de videogames. O seu trabalho consiste em conectar jogos e narrativas, bem como criar personagens interessantes e um design de jogo atípico. Também concluiu, em 2010, os seus estudos de Design de Multimídia na Burg Giebichenstein. Em 2011, a dupla fundou o estúdio de videogames Rat King e desenvolveu, entre outros, o jogo de mistério “TRI: OF Friendship and Madness”, que ganhou, em 2015, o Goldenen Spatzen (Pássaro de Ouro) e o Prêmio Alemão de Videogames, na categoria melhor jogo juvenil. A residência na Vila Sul é apoiada pela Kunststiftung Sachsen-Anhalt.

Pesquisadora, autora e curadora independente, Natasha A. Kelly tem PhD em Estudos de Comunicação e Sociologia com foco em pesquisa sobre o colonialismo alemão e feminismo negro. Nascida no Reino Unido e criada na Alemanha, lecionou em várias universidades na Alemanha e na Áustria. Como Assistente de Pesquisa no Centro de Estudos de Gênero Transdisciplinares da Humboldt-University Berlin (2010-2013), lidou com a decolonialidade do conhecimento, poder e seres. Em suas publicações “Afroísmo” (2008), “Irmãs e Almas” (2015), “Afrokultur” (2016), entre outras, e em seus trabalhos criativos “EDEWA – O Supermercado Pós-colonial” (2010-em curso), “O Gabinete de Veneno” (Museu Histórico Alemão de Berlim, 2016-2017) e “Palácio de African_Diaspora” (World Exhibition_Reformation, Wittenberg, 2017), entre outros, ela combina teoria e prática, criando linhas de transferência entre academia, sociedade e política. Além de seu trabalho de consultoria para várias instituições de arte, foi diretora artística da série de teatro sequencial “M (a) y Sister”, baseada em seu livro “Irmãs e Almas” (2015), e performou no HAU Hebbel no Teatro Ufer, em Berlim, de 2015 a 2018. O seu premiado filme de estreia, “Millis Awakening” (2018), foi encomendado pela 10ª Bienal de Berlim e exibido no Museu de Arte Moderna MMK Frankfurt am Main (2018/2019), no Museu Kirchner Davos, Áustria (2018), na Art Association Australia e Nova Zelândia AAANZ (2018) e na Bundeskunsthalle Bonn (2019). O livro bilíngue (inglês-alemão) do seu filme foi publicado em 2018 e está disponível na Orlanda Frauenverlag, em Berlim. Além disso, Natasha é ativista da Comunidade Negra Alemã há vários anos e se descreve como uma “ativista acadêmica”.

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