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Live da ABI aborda acessibilidade comunicacional
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Sex, 17 de Setembro de 2021 22:44

Live_da_ABI_aborda_acessibilidadeNa noite da próxima terça (21), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) encerrará a sua programação especial de aniversário com a live “Comunicação e Acessibilidade”. O encontro tem o objetivo de trazer uma nova compreensão do público sobre o tema e apontar como o jornalismo e as empresas de comunicação podem avançar para promover a inclusão de pessoas com deficiência. O evento terá início às 18h30, com transmissão pelo canal da ABI no Youtube, e contará com a tradução de intérpretes de Libras. 

Para o debate, foram convidados o superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Justiça do Estado da Bahia (SJDHDS-BA), Alexandre Baroni, também coordenador da Central de Intérpretes de Libras da Bahia (CILBA); Laiza Rebouças, que é surda, professora de Libras, bacharel em Direito e correspondente jurídica para auxiliar pessoas surdas e com deficiência auditiva; e a pedagoga Luana Rodrigues, coordenadora da Unidade de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência (UPCD) da Secretaria Municipal de Promoção Social. O evento será mediado pelo primeiro jornalista cego formado pela Facom/UFBA, Ednilson Sacramento, membro da Rede de Pessoas com Deficiência. Atuando na tradução para Libras, estarão os intérpretes Ronaldo Freitas e Vinícius da Silva. 

O dia 21 foi uma escolha especial: é também o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. Promulgada em 2005, a data foi instituída com o objetivo de fomentar discussões sobre acessibilidade e inclusão. No Estatuto da Pessoa com Deficiência, de 2015, entende-se a acessibilidade como “a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias”.

A jornalista Amália Casal, diretora da ABI e proponente do evento, afirma que, longe de esgotar essa discussão, a live pretende focar na inclusão de PCDs na comunicação. Atualmente, as plataformas digitais contam com seus próprios recursos de acessibilidade, como a audiodescrição, as legendas para vídeo e o uso da descrição de imagens - como a #PraCegoVer. A propaganda eleitoral, por exemplo, tem como obrigação vir com a janela de libras - o espaço na tela para o intérprete. Além disso, existem as linguagens desenvolvidas por e para PCDs, como a Língua Brasileira de Sinais, reconhecida como língua oficial pela lei 10.436 de 2002.

No entanto, esses recursos não são garantia de inclusão. Outro aspecto da comunicação envolve a forma como são representadas as PCDs nos veículos de mídia. Ednilson Sacramento - que também é pesquisador de acessibilidade cultural, direitos humanos, mídia e diversidade - ministrou em 2019 a “Oficina Pauta Eficiente: como abordar a deficiência na imprensa”, na sede da ABI. Sacramento percorreu cidades do Nordeste com a oficina, abordando alguns recursos e equipamentos de acessibilidade e recomendações de como reportar essa temática.

A discussão sobre representação na mídia ganhou maior visibilidade com as discussões sobre capacitismo. Relativamente novo no Brasil, esse termo compreende a ideia de que PCDs são diferentes ou “especiais”, como se houvesse um padrão do que é ser normal. A partir daí, surgem o preconceito contra pessoas com deficiência, o julgamento de que são incapazes ou inferiores e as expressões que reforçam ideias equivocadas. A linguagem evoluiu, surgiram termos que buscam destacar a pessoa em vez de sua deficiência, mas representações capacitistas - como a ideia da “superação”  de levar uma vida cotidiana com alguma deficiência - ainda persistem.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência também reconhece a existência de barreiras à acessibilidade e à inclusão, que vem a ser “qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação (...)”. Nesse sentido, o não entendimento, ou a recusa em se entender as necessidades de todos pode dificultar, ou até impossibilitar, a comunicação entre PCDs e pessoas sem deficiência.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, 17,3 milhões de pessoas no país possuem algum tipo de deficiência, sendo que o maior percentual pertence ao Nordeste. A pesquisa aponta ainda as dificuldades de inserção enfrentadas por esse grupo - 67,6% eram pessoas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto e mais da metade não possuíam trabalho.

SERVIÇO

 

Série 91 anos da ABI – Comunicação e Acessibilidade


Quando: 21/09, às 18h30


Onde: Youtube da ABI

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