Com um dos maiores acervos de rochas, pedras preciosas e fósseis do Brasil, o Museu Geológico da Bahia, localizado no Corredor da Vitória, em Salvador, tem uma oferta variada de atrações durante o ano. Nesta terça-feira (7), quem visitou o espaço pôde aproveitar o som da Camerata Bahia Cordas, da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), em mais uma edição do projeto 'Terças Musicais', que leva uma atração musical ao museu na primeira terça de cada mês.

De acordo com o coordenador do Museu Geológico, Eli Sampaio, o ‘Terças Musicais’ é realizado no espaço desde setembro de 2014. “Nosso objetivo é oferecer à sociedade mais uma opção de lazer e cultura e dar oportunidade para que nossos visitantes entrem em contato com a música de concerto. Os grupos também trazem temas do cancioneiro popular brasileiro e de outros lugares, criando uma mescla interessante de diferentes linguagens”, afirma.

A Camerata Bahia Cordas é composta pelos músicos Rogério Fernandes (violino), Marco Maciel (viola), Raul Bermudez (violino), Maurício Kowalski (violoncelo) e Orley Souza (contrabaixo). Fã de música clássica, o aposentado Antônio Neri não perde nenhuma edição do projeto no museu. “É lindo. O som é muito bom aqui. Sem contar que é uma iniciativa extremamente importante, que possibilita que mais pessoas se conectem com a música clássica", diz.

O músico Rogério Fernandes acredita que o programa abre diferentes possibilidades de apresentar o repertório erudito. “Para o músico, é importante tocar em diferentes espaços, e é justamente o que esse projeto nos proporciona. Trazendo a música erudita para dentro do museu, a gente consegue abrir as portas desse universo para diferentes pessoas”.

Criada em 1982, a Osba é uma companhia estadual que integra os corpos artísticos do Teatro Castro Alves (TCA), unidade da Fundação Cultural do Estado (Funceb). Sob a curadoria artística do maestro Carlos Prazeres desde 2011, a Osba vem buscando criar concertos e programas que tragam um novo olhar do público baiano para a música erudita. Um dos projetos é o Cameratas da Osba, que leva a música de câmara para espaços alternativos.