A primeira opera negra da Bahia terá um lançamento especial. No próximo dia 15 de agosto, a partir das 19 horas, o projeto da Ópera Lidia de Oxum será apresentado ao público, no Museu de Arte Moderna, Mam. Com coordenação geral de Ildázio Júnior e direção artística de Gil Vicente Tavares filhos de Ildásio Tavares, que junto a Lindembergue Cardoso assina a obra, a montagem acontecerá no mês de Novembro, no Teatro Castro Alves em Salvador.

O texto é uma demonstração da força do povo negro que retorna aos palcos baianos depois de 25 anos que foi montada. A ópera atravessa as décadas como um grito de resistência. São oito solistas, além de 60 coro, orquestra sinfônica, corpo de balé com 20 integrantes e percussão para dar vida ao enredo, trazendo para o palco quase duas horas de puro encanto.

A ópera, apresentada pela primeira vez em 1994, no Palco Principal do Teatro Castro Alves, é considerada a primeira montagem do tipo no Brasil, em língua portuguesa, que trata da temática afro-brasileira. Criada por Ildásio Tavares e Lindembergue Cardoso, a remontagem em 2019 marca as comemorações dos 80 anos dos dois artistas, se estivessem vivos.

Entre os nomes confirmados participam do projeto Marcio Medina (cenografia), Miguel Carvalho (figurino e adereços), Jorge Silva (coreografia), Maestro Angelo Rafael (preparador vocal e regente do coro) e Maestro Carlos Prazeres (Orquestra Sinfônica da Bahia).

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