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O campo de batalha
Sábado 30 Julho 2016, 19:00

Acessos : 56

A falta de água potável no planeta deflagra o início da Terceira Guerra Mundial e durante o combate acontece o inesperado: uma crise na indústria de munição paralisa a guerra. Enquanto aguardam ordem para retomar o confronto, dois soldados inimigos se aproximam no front e passam a analisar as razões que levaram seus países ao conflito. Este é o mote de O campo de batalha, novo espetáculo do premiado dramaturgo baiano Aldri Anunciação, que estreia temporada em Salvador no próximo dia 25 de setembro, às 20 horas, no Teatro Vila Velha.

Muito aplaudida pelo público e crítica do país, a peça estreou em janeiro de 2015, em São Paulo, e logo depois circulou por BH, Brasília e Rio de Janeiro. "Estreamos Namíbia,Não! na Bahia e depois percorremos o Brasil. Desta vez quis inverter a experiência e trazer um espetáculo mais amadurecido para o público de Salvador", comenta Aldri Anunciação, autor dos textos Namíbia,Não! e O Campo de Batalha.

No elenco, além de Aldri, o ator Rodrigo dos Santos. A direção geral é de Márcio Meirelles, com codireção de Lázaro Ramos e Fernando Philbert, que trabalhou como diretor assistente de Aderbal Freire Filho no espetáculo "Incêndios"- outro a tratar a temática da guerra. Na equipe técnica, o iluminador Jorginho de Carvalho, cenário e figurino de Nello Marrese, sonorização de Tato Taborda e projeções visuais de Rafael Gallo.

O Campo de Batalha acontece a partir de uma realidade hipotética, chamada "hiato de guerra", ocasionada pela falta de munição. Quando os dois soldados inimigos se encontram, mas não podem se atacar, a Voz do Autofalante, gravada pela atriz Fernanda Torres, monitora-os ao longo dos 70 minutos, dando à história rumos surpreendentes. A disputa bélica é apenas metáfora, provoca reflexões sobre as questões contemporâneas da sociedade, da espetacularização do viver às reais causas de manipulação mundial. Esta é a 2ª parte da trilogia do confinamento, iniciada em Namíbia,Não!, que aborda aspectos positivos e negativos de uma mesma questão, expostos por personagens em situações de forte tensão.

As projeções de fundo de palco marcam a passagem do dia, noite e madrugada. "A peça se desdobra na inação. É uma brincadeira, uma crítica aos inimigos institucionalizados, uma proposta para entender se realmente são inimigos ou se isso é fruto de uma manipulação", explica o autor.

DRAMATURGO PREMIADO

O primeiro texto de Aldri Anunciação, "Namíbia, Não!", foi o vencedor do Prêmio Braskem (2011) e do Prêmio Jabuti de Literatura (2013), categoria Ficção Juvenil. Agora, com O Campo de Batalha, eles nos apresenta a segunda parte da sua Trilogia do Confinamento - textos teatrais criados a partir de situações-limites que são vividas por personagens sob extrema tensão e conflito. O desejo é convidar o público para uma sessão de espetáculo-debate. Enquanto defende que o o teatro é uma maneira eficaz de revolução, Aldri se dedica a projetos paralelos, que visam fomentar a escrita e dramaturgia negra na arte cênica brasileira, através de eventos como a Mostra 'Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada", que este ano fará sua 3a edição no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro.

EQUIPE TÉCNICA

Desde que teve acesso ao texto de O Campo de Batalha, Márcio Meirelles reservou um espaço em sua agenda atribulada para atender ao convite de Aldri, que o queria na equipe deste projeto. Criador do Bando de Teatro do Olodum e diretor do Teatro Vila Velha, Meirelles assumiu a direção geral do espetáculo. Para ele, trata-se de uma guerra que a gente vive. "A peça apresenta a situação de uma forma didática, Brechtiana. O texto está ali com todas as chaves. É só abrir", completa.

Sem se desfazer do acordo com Lázaro Ramos, parceiro desde que lideraram o projeto Namíbia,Não!, Aldri o manteve na codireção do espetáculo e ainda trouxe Fernando Philbert, outro codiretor, que trabalhou como assistente de Aderbal Freire Filho no espetáculo "Incêndios" - que também tratava da temática da guerra. Na equipe técnica estão ainda Jorginho de Carvalho (luz), Nello Marrese (cenário e figurino), Tato Taborda (sonorização) e Rafael Gallo (projeções em mapping).

ELENCO

Dando vida ao Soldado 1, o ator e pesquisador carioca Rodrigo dos Santos, diretor artístico da Cia dos Atores do Rei. Atualmente, Rodrigo circula com "O subterrâneo jogo do espírito", de sua autoria, desde 2009, que já foi encenado no RJ, SP, BA e Distrito Federal. Tem, em sua carreira teatral, mais de 40 montagens, com destaque para "Julia", de Christiane Jatahy, em cartaz desde 2011, que circulou por diversas cidades do Brasil e da Europa. Na TV e no cinema, destacou-se na minissérie "Felizes para sempre?" (Rede Globo), "Filhos do carnaval" (HBO) e no longa-metragem "Cidade dos Homens". Entre 2001 e 2009, integrou a Cia dos Comuns, onde produziu espetáculos, seminários e oficinas.

O Soldado 2, já mais crítico ao conflito, ficou a cargo de Aldri Anunciação, que acumula o desafio das funções de autor e ator. Nascido em Salvador, começou a carreira profissional em 1996, com o espetáculo O Sonho, de August Strindberg e dirigido pelo mineiro Gabriel Vilela, e Os Negros, texto de Jean Genet,, com direção de Carmen Paternostro. Em 2011, com recursos do Prêmio Funarte Myriam Muniz de Teatro, Aldri estreou Namíbia, Não! sob a direção artística de Lázaro Ramos, produzindo e dividindo a cena com o ator Flávio Bauraqui. A montagem foi indicada para três categorias na edição 2012 do Prêmio Braskem de Teatro da Bahia, levando o de Melhor Texto. A peça percorreu 10 estados brasileiros e em 2013 integrou a programação do Ano do Brasil em Portugal, apresentando-se no Teatro Nacional São João na cidade do Porto. Em 2012 o texto da peça Namíbia, Não! foi publicado em livro pela Editora EDUFBA o que rendeu a Aldri Anunciação o primeiro lugar no Prêmio Jabuti de Literatura 2013 na categoria ficção juvenil. Em 2014, o baiano recebeu a Comenda do Mérito Cultural do Governo do Estado da Bahia.

Contato  +55 (71) 3202-7800

Valor R$ 10 (meia) R$ 20 (inteira)

Espetáculo Adulto, Diretor e Texto. A crise de Água no Planeta origina a terceira Guerra Mundial.Classificação: 12 anos

Localização  Espaço Cultural da Barroquinha
Praça Castro Alves
Brasil/Bahia/Salvador

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