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O Jabuti e a Sabedoria do Mundo - com direção de Guilherme Hunder
Domingo 03 Novembro 2019, 16:00

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Em um tempo distópico, o Cooxia Coletivo Teatral encena um novo espetáculo O Jabuti e A Sabedoria do Mundo, infantojuvenil dirigido por Guilherme Hunder que estreia no dia 02 de novembro e fica em cartaz no Teatro Sesi do Rio Vermelho até 24 do mesmo mês, sábados e domingos, às 16h. Na história, um quinteto de jabutis-griôs, brasileiros, reúnem-se aos fins de tarde para contar histórias de África, histórias donalem mar que reafirmam e legitimam o passado, para que assim se possa viver e acontecer o presente e o futuro.
“Somos filhos de além mar, somos filhos da diáspora!. O Jabuti e A Sabedoria do Mundo pretende promover este legado encantado vindo de África, o legado ancestral, a Sabedoria oral. Na sombra do pé de Irôko, da árvore sagrada, sábios jabutis espalham fragmentos de sabedoria. As lendas contadas por elas são todas histórias passadas de geração em geração, vividas por seus antepassados em um tempo antes do nosso, um tempo ancestral”, descreve Hunder, diretor do espetáculo.
Esse quinteto de Jabutis retoma a tradição griô, sábios africanos contadores de histórias, para narrar três fábulas: Ossain e o Poder das Ervas, O Jabuti e a Sabedoria do Mundo e O Caçador Serpente, ambas de tradição da nigeriana, país da costa Oeste da África. A construção dramatúrgica, direcionado pelo encenador, foi baseada em contos dos livros O Amuleto Perdido e Outras Lendas Africanas de Magdalene Sacranie, Tem Oba-oba no Baobá de Cláudia Lins, O Jabuti e a Sabedoria do Mundo de Vilma Maria, e As Aventuras de Torty, a Tartaruga de Sunny.
No primeiro conto, Ossain, conhecedor do poder das folhas, detentor de todos os segredos,  remédios do próprio Olodumaré, descobre que Xangô quer tomar seu poder. Para esconder as folhas, Ossain contou com ajuda de Aroni (avó dos jabutis-griôs) e preparou uma cabaça com todas as folhas, a colocou no topo do Iróko, árvore sagrada. Xangô fica sabendo dos planos de Ossain e pede a Iansã que assopre uma grande ventania, que derruba a cabaça.
Antes que as folhas caíssem no chão todos os orixás pegam uma delas. É assim que cada orixá se torna dono de ewê (folha) – Omolú pegou canela de velho; Ogum os ramos de abre caminho; Xangô as folhas de Acocô. Este é o enredo do conto Ossain e o Poder das Ervas.
Olulu Ofu Ogê, ou seja, “Era uma vez" O Jabuti e a Sabedoria do Mundo – título homônimo da obra, um pequeno Jabuti viaja pelo continente e ao passar por cada reino africano rouba e leva consigo sabedorias e histórias dos lugares. Acreditava que, com toda a Sabedoria, deteria poder, respeito e dinheiro. Depois de roubar a sabedoria de vários reinos, como Oiô, Keto, Ifê, etc, a guarda no pé de Iróko e, em determinado momento, percebe que ela é “Como o vento, sopra com força  ... ninguém jamais conseguiu segurá-la".
Por último, O Caçador Serpente, conta a história de um velho caçador que em África consegue uma porção – dada por uma feiticeira – e ao mergulhar o rosto nela torna-se uma serpente e sai a noite para caçar escondido dos filhos. Certo dia, ao sentirem a ausência do pai, um dos filhos descobre a porção e raivosamente a derruba. Ao retornar para casa, o caçador encontra a cabaça destruída e sem poder mergulhar o rosto na porção passa a ser uma serpente para sempre, sendo jamais reconhecido pelos filhos.
No palco, Genário Neto, Igor Nascimento, Joshy Varjão, Larissa Libório e Nitorê Akadã se revezam interpretando os jabutis griôs, contadores de histórias e as personagens dessas mágicas e engenhosas histórias – avô, avó, bisavô e tataravô, feiticeira, caçador serpente, orixás. Os jabutis refletem características e ações humanas. As histórias contadas nos deixam uma reflexão quanto a nossa conduta e o nosso comportamento em sociedade. Diogo Teixeira integra também o elenco do espetáculo, como stand in.
“A encenação pretende unir ancestralidade e contemporaneidade a fim de acessar o universo da meninada. Para isso, somamos jogos tradicionais africanos, deuses do Panteão Africano, atabaques, agogôs, games, internet, tecnologia e... ALAFIA! Nosso espetáculo pretende provocar os pequenos espectadores acerca da importância da preservação da memória, da tradição oral africana e de como mantê-las vivas cotidianamente. Abrimos o leque para discussões que tangem a construção da nossa identidade negra e temas como racismo e intolerância religiosa”, explica Hunder.
O conceito de distopia do espetáculo estará presente na iluminação de Alisson de Sá, que utilizará recursos alternativos para além dos refletores da caixa cênica. Com trilha executada “ao vivo”, o espetáculo reúne canções originais de Ray Gouveia e Felipe Pires, este último assina a direção musical, que reúne sons tradicionais e ritualísticos ao Hip-hop, música eletrônica e rock.
Apesar de serem jabutis, as personagens não serão animalizadas, conceito poético proposto para o figurino. “O figurino terá uma estrutura de colagem, sobreposição. Traremos signos do Jabuti por meio da roupa, uma delas é uma mochila – o casco -, um repositório que guarda elementos de cena e acumula a Sabedoria do Mundo”, antecipa Hunder. Já o cenário assinado por Zuarte Júnior, trará uma grande árvore, onde serão vividas e contadas as histórias ancestrais.
FICHA TÉCNICA
Texto – Adaptação de Guilherme Hunder a partir dos livros O Amuleto Perdido e Outras Lendas Africanas de MagdaleneSacranie, Tem Oba-oba no Baobá de Cláudia Lins, O Jabuti e a Sabedoria do Mundo de Vilma Maria, As Aventuras de Torty, a Tartaruga de Sunny e Brasil Africano de André Luís Silva.
Encenação e figurinos – Guilherme Hunder
Assistentes de Encenação – Letícia Aranha e Lucas Araújo
Elenco – Larissa Libório, Diogo Teixeira, Joshy Varjão, Nitorê Akadã, Igor Nascimento e Thiago Ribeiro
Canções originais – Ray Gouveia e Felipe Pires
Direção Musical – Felipe Pires
Cenário – Zuarte Jr.
Iluminação – Alison de Sá
Programação Visual – Diego Moreno
Direção de produção – Guilherme Hunder
Produção Executiva – Sidnaldo Lopes e Eric Lopes
Assistente de Produção – Merinha Paixão
Realização – Cooxia – Coletivo Teatral

 

Valor R$ 30 (imteira) e R$ 15 (meia)

Na história, um quinteto de jabutis-griôs, brasileiros, reúnem-se aos fins de tarde para contar histórias de África, histórias donalem mar que reafirmam e legitimam o passado, para que assim se possa viver e acontecer o presente e o futuro.

Localização  Teatro do SESI Rio Vermelho
Rua Borges Reis, 09. Rio Vermelho
Brasil/Bahia/Salvador

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  • mariofoto1_MSF20240207-121Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
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  • mariofoto1_MSF20240203-324Fuzuê Alb 4. 03.02.2024. Fotos: Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-0982Beleza Negra do ilê. Alb 1. 13.01.24 By Mario Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1166Beleza Negra do ilê. Alb 2. 13.01.24. By Mário Sérgio
  • mariofoto1_MSF20240112-1333Beleza Negra do Ilê. Alb 3. 13.01.24 By Mário Sérgio
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