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KAIALA - Um solo de Sulivã Bispo
Quinta-feira 25 Fevereiro 2021, 20:00

Acessos : 238

Em meio ao contexto pandêmico e no bojo da celebração dos 05 anos da estreia de seu primeiro solo, KAIALA, o ator Sulivã Bispo remonta a obra e faz temporada online, nos dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2021, às 20h, no canal do Na Rédea Curta (www.youtube.com/naredeacurta), web-série protagonizada pelo artista. Com acesso gratuito, após a exibição do espetáculo, o público poderá participar de um bate-papo, ao vivo, com ele e pessoas convidadas para refletir sobre o racismo e a intolerância religiosa: Onisajé (Ilê Axé Oyá L’adê Inan), Hanna (Terreiro Bate Folha) e Nildinha Fonseca. Estas ações integram o projeto Ngunzo Kaiala, selecionado no edital Prêmio das Artes Jorge Portugal - Premiação Lei Aldir Blanc Bahia 2020.

SOBRE A OBRA

Gravado no Terreiro Bate Folha, Kaiala é a inspiração poética para contar a história de uma menina de 10 anos assassinada em uma invasão ao seu terreiro por um grupo de evangélicos. Entre realidade e ficção, a discute temas como racismo, intolerância religiosa e a morte sistemática de jovens negros no Brasil.

Em seu primeiro solo, Sulivã Bispo percorre a trajetória da menina de nome Kaiala (homônima ao inquice que é iniciada) a partir de três pontos de vista: o irmão de santo da garota, a avó consanguínea que também é sua ialorixá, e a evangélica que lidera a invasão do terreiro e é responsável pelo assassinato. Essas três visões auxiliam na construção do relato que é marcado por depoimentos e fragmentos de memórias  das personagens (flashbacks), de modo que o público vai conhecendo um pouco da religião, do crime narrado e da resistência do povo negro.

A divindade Kaiala, que é um inquice do candomblé angola, com uma metáfora para lidar com temas como a intolerância, resistência, preconceito e genocídio do povo negro. Dentro da tradição bantu, Kaiala tem as águas como seu domínio. “Kaiala é um alerta do que não pode mais acontecer. É a grande força maternal, que cuida das cabeças e vem passar essa mensagem. Ela traz para a dramaturgia a visão de divindade de maneira muito bela e singela e faz um paralelo com esse momento tão triste que estamos vivendo de intolerância religiosa no país”, explica Sulivã.

HISTÓRICO DO ESPETÁCULO

A motivação para construção do espetáculo é resultado de uma inquietação pessoal. “Surge de uma revolta minha com relação a esse tema. O surto que adentrou a periferia de preconceito racial, a migração do povo de santo para a religião evangélica. Então me vi instigado a falar sobre isso”, afirma o ator.

O embrião do espetáculo foi uma atividade apresentada no Ato de Quatro – um projeto da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – que consiste na criação de uma cena de 15 minutos. Nasceu com nome ‘Kaiala: um congado de um povo de santo’. “Fiz sem esperar grandes repercussões. Era novembro negro e nada na escola falava sobre o tema. Daí, foi gente de candomblé assistir, gostei do resultado e quis continuar”, Sulivã.

A oportunidade de transformar a cena em espetáculo veio com o edital do Programa Institucional de Bolsas de Experimentação Artística (PibiexA), em comemoração aos 70 anos da Ufba, quando o projeto foi selecionado, tendo como tutor o professor Maurício Pedrosa, estreando em outubro de 2016, no Espaço Cultural Barroquinha. Após temporada de estreia, o espetáculo realizou uma série de temporadas em espaços diversos de Salvador, além de participar de eventos de grande porte como o FIAC Bahia, Festival Maré de Março e Amostrão Vila Verão.

Importante destacar que com este solo o ator Sulivã Bispo foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria melhor ator de 2016.

SOBRE OS BATE-PAPOS

Ao final da exibição do espetáculo, o ator Sulivã Bispo dialogará com três mulheres de axé e cujas trajetórias são atravessadas pelas artes e pela cultura, de modo que elas possam partilhar suas reflexões e experiências acerca das temáticas discutidas em Kaiala. São elas:

 

Onisajé: Yakekerê do Ilê Axé Oyá L´adê Inan, sacerdotisa do Candomblé, encenadora, preparadora de atores, pesquisadora da relação Candomblé e Teatro e da religiosidade de matriz africana no Brasil, doutoranda em Artes Cênicas pelo PPGAC - UFBA

-                     Hanna Santana: Makota do Manso Banduquenque - Terreiro Bate Folha, bacharela em Direito (UNIFACS), coordenadora e co-fundadora do Agentes da Negritude - grupo de jovens da Mata Escura e adjacências gestado pelo Terreiro Bate Folha

-                     Nildinha Fonseca: Ekedi de Xangô do Ilê Axé Obainan, dfançarina, coreógrafa, pesquisadora, professora e preparadora técnica de dança afro contemporânea; primeira bailarina do Balé Folclórico da Bahia.

O projeto Ngunzo Kaiala tem o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

FICHA TÉCNICA

Atuação/Concepção: Sulivã Bispo

Atriz Convidada: Larissa Libório

Figurino: Tina Melo

Iluminação: Alisson Sá

Coreografia: Nildinha Fonseca

Musicalidade: Sanara Rocha e Luciano Salvador Bahia

Percussionista: Victor Hugo Silva

Direção de Fotografia e operação de Câmera: Murilo Deolino

Cinegrafista: Filipe Oliveira

Edição e colorização: Filipe Louzado

Direção de Produção: Luiz Antônio Sena Jr.

Produção Executiva: Bergson Nunes

Design Gráfico: Diego Moreno

Produção: DAGENTE PRODUÇÕES

Duração do espetáculo: 40 minutos

Classificação Etária: Livre

SERVIÇO

KAIALA - um solo de Sulivã Bispo

(exibição do espetáculo seguido por bate-papo com convidadas)
Dias 25, 26 e 27 de fevereiro de 2021, às 20h

No canal do Na Rédea Curta (www.youtube.com/naredeacurta)

PARTICIPAÇÕES DOS BATE-PAPOS (pós-apresentação):

25/02 - Onisajé (Ilê Axé Oyá L’adê Inan)

26/02 - Hanna (terreiro Bate Folha)

27/02 - Nildinha Fonseca

Contato  Exibição: No canal do Na Rédea Curta (www.youtube.com/naredeacurta)

Valor Acesso grátis

Ao final da exibição do espetáculo, o ator Sulivã Bispo dialogará com três mulheres de axé e cujas trajetórias são atravessadas pelas artes e pela cultura. 25:Onisajé, 26: Hanna e 27:Nildinha Fonseca.

 

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