“Todo pai é um mestre. Todo filho, um discípulo” (Proverbio Africano).Este proverbio africano é o start para o pensamento que norteia o 1º Seminário Internacional das danças afro – brasileiras na diáspora africana.

Histórico

Inicialmente batizado “Novembro Corpo Negro”, hoje, “Novembro Corpo Negro 365 Dias” é um movimento que está dentro do Núcleo Encontro com Corpo, idealizado e formado no ano de 2006, pela Professora Mestra em Educação e Gestão Cultural pela Universid Menéndez de Pelayo na Espanha, Leda Ornellas, à época em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC). Instituição essa, que o movimento NCN, realizou dois importantes seminários: Diálogo Artista-Uma dança afro brasileira e Mulheres da Vida (tema inspirado na festa da Boa Morte) obtendo uma resposta positiva do público presente. Nos anos de 2014, 2016, 2017, e 2019 a realização teve como palco a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia em parceria com vários grupos artísticos da sociedade civil. Hoje o NCNegro365dias, faz jus ao nome com uma dinâmica diária de aulas de dança, palestras com profissionais do corpo, mostra de documentários, focando na cultura afro na diáspora.

O novembro corpo negro 365 dias, com esse novo projeto aprovado no edital “Prêmio Riachão”, obtendo apoio financeiro, respeita mestres e discípulos e se coloca na luta contra um Brasil classista e racista, que torna invisível o povo negro e suas produções. E sendo assim como produto da dança, é nela que é inspirado esse seminário. Para a equipe do NCNegro365dias a realização deste primeiro Seminário Internacional é fortalecer e valorizar um legado deixado pela ancestralidade.

O tambor que toca e o corpo que dança, chama para corpos políticos, que respiram, cultura e religiosidade na mesma sintonia. Para essa roda de saberes se apresenta os/as seguintes palestrantes: Dra. Inaicyra Falcão, Doutorando Bruno de Jesus, Dra. Marise de Santana, Professor Denilson José, Mestre Clayde Morgan (USA), Professor Edson Machado (Itália), Professora Isaura Oliveira (USA), Professora Edileuza Santos, Bira Monteiro, Monica Millet, Mestra Rosangela Silva (Mestra Janja)

Esse projeto foi contemplado pelo Prêmio Riachão – Projetos de Pequeno Porte, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, destinado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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