Aqui neste Observatório da Imprensa um leitor, dizendo-se
funcionário público de Brasília, questionou o que lhe pareceu contraditório
no artigo Por que tanto
estardalhaço em torno de um sequestro que não ocorreu?: a minha afirmação
de que nada havia de errado na escolha de Delfim Netto como alvo de sequestro
em 1969 e a crítica que fiz à Folha de S. Paulopor
trombetear tal episódio.
O
vice-governador Alberto Goldman teve publicado nesta Folha, no dia 5,
artigo intitulado "Os equívocos do PT" ("Tendências/Debates"). Anunciou seu texto como uma "contribuição ao debate ideológico que a
sociedade deve travar em 2010". Quem esperava ideias frescas e
relevantes ficou frustrado.
Uma constatação: o banqueiro Daniel Dantas é o que se pode chamar
verdadeiramente de “o cara”, nos parâmetros da escala de qualificação
pós-G20. Condenado a 10 anos de prisão, o dono do grupo Opportunity,
protegido por um habeas corpus do STF, produziu estragos de terremoto
com intensidade de mais de sete graus na escala da política, na sua
passagem de seis horas de duração pela CPI dos Grampos, esta semana.
O acesso à água tem sido alvo de conflitos desde
que o mundo é mundo, ou mais precisamente, desde 8.000 A.C, quando a humanidade
começou a cultivar alimentos.
Jornalista denuncia má fé do jornal Folha de
S.Paulo em matéria que tenta envolver a ministra Dilma Rousseff em um suposto
plano para sequestrar Delfim Neto durante a ditadura militar.
RIO - Hoje, o Brasil volta seus olhos para 45 anos atrás. Entre 31 de
março e 1º de abril de 1964, forças militares deram o golpe de Estado
que abriu um período de 21 anos de ditadura.
A Folha de S.Paulo e o Globo ignoraram a notícia, mas o Estado de
S.Paulo publica na edição de terça-feira (24/3), com destaque, que o Tribunal
Regional Federal da 3ª Região impôs ontem uma importante derrota à estratégia de
defesa do banqueiro Daniel Dantas.
O controlador do banco Opportunity queria trancar a ação penal nascida
da acusação de corrupção ativa, por tentativa de subornar um delegado federal
para ser excluído da chamada Operação Satiagraha.