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Dando o que Falar


Piada pronta e paranóia no mensalão por Paulo Moreira Leite
Dando o que Falar
Qua, 22 de Agosto de 2012 01:13

paulo_moreira_leiteEstá na moda observar que os ministros do STF resolveram quebrar o costume e interrogar os advogados dos acusados do mensalão para fazer perguntas inesperadas durante o julgamento. Eu acho essa atitude muito positiva tanto pelo conteúdo  como pela forma.

Pelo conteúdo, por que ajuda a questionar discursos que parecem bonitos demais para serem verdadeiros.

 
A greve universitária e o princípio do prazer por ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE
Dando o que Falar
Seg, 20 de Agosto de 2012 02:37

ROGRIO_CEZAR_DE_CERQUEIRA_LEITEFreud, entre as inúmeras contribuições que constituiriam a teoria psicanalítica, propôs este revelador fenômeno que consiste na transição sofrida pela criança: a passagem do princípio do prazer para o princípio da realidade.

Durante aquela fase inicial, a criança vê o seu mundo como um aparelho cuja única função é satisfazer seus desejos. Não há limites. O agente, o instrumento desse domínio, é a mãe.

O início da transição para atuação sob o princípio da realidade --ou seja, para a maturidade-- ocorre quando limites começam a ser impostos aos desejos da criança.

Este papel é responsabilidade principalmente do pai, pois a mãe, acostumada a satisfazer os desejos da criança, é menos capaz de impor limites a ela.

Portanto, para que a criança amadureça e se torne um cidadão saudável, é absolutamente necessário que o pai exerça a sua obrigação.

É claro que é desejável que a transição entre os princípios do prazer e da realidade se faça suavemente, tornando a passagem tolerável. Eis porque a intermediação pela mãe é desejável.

A proposta do executivo federal para o ensino superior é não apenas generosa. Ela é também extremamente inteligente, pois concilia os valores acadêmicos com os interesses individuais.

Oferece salários competitivos, equivalentes, talvez até superiores, àqueles típicos de universidades europeias. Estimula o aumento da competência acadêmica ao privilegiar o tempo integral e a titulação. Além do mais, como também acontece com as universidades do mundo desenvolvido, salários de professores ainda podem ser complementados pelo CNPq com relativa facilidade para aqueles que realizam pesquisas com alguma seriedade.

Olhando, por outro lado, o estímulo representado pelo aumento, que seria de 25% a 40% (que, descontando uma inflação prevista de 15% para os próximos três anos, resultaria aumento de 25% para fins de carreira, 15% para posições intermediárias e 10% para iniciantes), não deixa de ser elogiável o esforço.

Embora Freud não tivesse se preocupado, em sua análise dos princípios do prazer e da realidade, com excessos de comportamento da criança, é hoje consenso que ela procurará, para encontrar seus próprios limites de atuação, infringir regras, abusar de seus direitos. Para isso, desafia os progenitores. Se eles não exercem as suas obrigações, o caos advém.

E agora, tomando como paradigma a descoberta do saudoso Stephen J. Gould de que "a filogenia imita a ontogenia", assumindo que a evolução do comportamento social imita a da psicológica, podemos concluir que a comunidade acadêmica ainda opera de acordo com o princípio do prazer.

O amortizador natural para excessos grevistas é a supressão de salários. Sem este dispositivo, a greve perde sua legitimidade e grevistas se destituem de autoestima, como crianças de pais ausentes, alienados.

A greve deixa de ser um ato respeitável, por vezes heroico, para se tornar um acontecimento prosaico. Pretender, todavia, que reitores, promanados que são do corporativismo interno das universidades, venham a exercer sua inequívoca responsabilidade seria de grande ingenuidade, embora não haja dúvidas de que grevistas estão apenas testando seus limites, como as crianças que fazem "birra".

Como propõe a moderna pedagogia, palmadas não são adequadas. O único aliado que tem o Executivo é, portanto, a consciência do cidadão, que percebe o mal que está fazendo para a sociedade e para si mesmo com o próprio comportamento insólito e injustificável.

ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE, 80, físico, é professor emérito da Unicamp, pesquisador emérito do CNPq e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Conselho Editorial da Folha

Artigo publicado originalmente em a Folha de São Paulo de 16 Agosto 2012
 
Resultados de encomenda por Marcos Coimbra
Dando o que Falar
Sex, 17 de Agosto de 2012 00:34

marcos_coimbraNa primeira aula do curso de pesquisa de opinião, o aluno aprende as coisas básicas da profissão. Uma é ter cuidado com as perguntas indutivas. É esse o nome que se dá às que são formuladas com um enunciado que oferece informação ao entrevistado antes que ele responda.

 
A imprensa, o mensalão e os tucanos por Dr. Rosinha
Dando o que Falar
Sex, 17 de Agosto de 2012 00:29

dr-rosinhaNão sei dia, hora ou local em que nasceu Eremildo, o idiota. Sei que é filho ou enteado do jornalista Elio Gaspari. Quase todos os domingos leio o que pensa Eremildo. No geral, ele não elabora grandes teses e seu pensamento, no mínimo, é inocente, isso quando não é idiota. Eremildo é a maneira satírica que Gaspari encontrou para criticar a corrupção, o uso indevido do dinheiro público e outros fatos da vida política do país.

 
Por que o Equador ofereceu asilo a Assange por Mark Weisbrot*
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Sex, 17 de Agosto de 2012 00:23

assangeO Equador tomou a decisão correta: oferecer asilo político a Julian Assange. Ela segue-se a um incidente que pode dissipar as dúvidas sobre que motivos levam os governos britânico e sueco a tentar extraditar o fundador do Wikileaks. Na quarta-feira, o governo do Reino Unido lançou uma ameaça sem precedentes, de invadir a embaixada do Equador, se Assange não fosse entregue. Este assalto seria um ato extremo, na violação do direito internacional e das convenções diplomáticas. É até difícil encontrar exemplo de um governo democrático que tenha sequer feito tal ameaça, quanto mais executá-la.

 
Cenário muda após defesa dos acusados por Ricardo Kotscho
Dando o que Falar
Sex, 10 de Agosto de 2012 02:28

ricardo_kotschoO resultado do julgamento pode até não sofrer grandes alterações, já que os meritíssimos ministros do STF parecem estar com a cabeça feita e com seus votos prontos, pelo menos no rascunho, mas o cenário em Brasília mudou desde segunda-feira quando começaram a ser apresentadas as defesas dos 38 réus do processo do mensalão.

 
Os Meios e os Fins, por Marcos Coimbra
Dando o que Falar
Sex, 10 de Agosto de 2012 02:14

marcos_coimbraHá os que desgostam do PT, dos petistas e de tudo que fazem com tal intensidade que qualquer explicação é desnecessária. Apenas têm aversão profunda pelo que o partido representa.

Última atualização em Sex, 10 de Agosto de 2012 02:16
 
Colunista da Folha diz que mídia foi “suporte político” de FHC por Eduardo Guimarães
Dando o que Falar
Qua, 08 de Agosto de 2012 00:42

eduardo_guimaraes2Apesar da convicção deste blog quanto ao combate que dá ao que considera um dos maiores problemas contemporâneos, o imperialismo da mídia que se abate sobre a humanidade e que tem como subprodutos injustiça, discriminação, racismo e até cumplicidade com o crime organizado, para os justos sempre sobra uma pontinha de dúvida quanto a maus juízos.

Nesse aspecto, entrevista que Janio de Freitas – decano do colunismo político brasileiro e colaborador da Folha de São Paulo – deu na segunda-feira ao programa Roda Viva serviu para me dirimir qualquer dúvida quanto ao que tem sido feito nesta página.

Não foi um “petralha” ou um “mensaleiro” que disse tudo o que será comentado a seguir, mas um dos jornalistas mais celebrados e respeitados do país sobretudo por sua isenção, a qual, segundo relatou no programa, fez com que fosse perdendo leitores ao longo de cada governo pelo qual o país passou após a redemocratização.

Segundo Janio, ele foi perdendo leitores simpatizantes do governo Sarney, do governo Collor, do governo Itamar, do governo FHC, do governo Lula e, agora, do governo Dilma. Instado a comentar cada um desses governos e eleger o “mais nefasto”, sobraram críticas para todos, de Sarney a Dilma. Mas o ponto alto do programa foram suas críticas à imprensa.

Janio elegeu o governo Collor como o mais nefasto, criticou Lula por ter mudado de discurso sobre a política econômica de FHC, que, segundo o colunista, o petista adotou em seu governo, mas foi para o ex-presidente tucano que a crítica foi arrasadora simplesmente porque fez o que nunca pensei que veria na televisão aberta brasileira: disse que a mídia é tucana.

Além de ter dito que a compra de votos para a reeleição de FHC – e não o “mensalão petista” – é que foi o maior escândalo do pós-redemocratização, lembrou a relação promíscua e antijornalística que envolveu o jornal para o qual escreve e o resto da grande mídia (leia-se Globo, Estadão, Veja etc.) e o governo federal tucano: disse, textualmente, que esses veículos serviram de “suporte político” a FHC.

Todavia, a parte mais surpreendente da entrevista ocorreu ao seu final. Segundo anunciou o programa Roda Viva ao começar, Janio falaria de imprensa e, sobretudo, do julgamento do mensalão.

Os entrevistadores, após uma gracinha do blogueiro da Globo Ricardo Noblat instando Janio a falar sobre isenção da imprensa ainda no início do programa, devido às bombas que o entrevistado soltou tentaram “cozinhá-lo” durante o resto do programa sem tocar no assunto julgamento do mensalão, até porque previram o que sobreviria.

Ocorre que, entre os entrevistadores, estava outro jornalista decente e corajoso, Mario Magalhães, que foi ombudsman da Folha por um único ano, tendo deixado o cargo bem antes do previsto porque o jornal tentou coibir as críticas dele quanto ao seu partidarismo político pró PSDB e por seu antipetismo escancarado.

Em sua coluna de “despedida” do cargo de ombudsman da Folha, Magalhães escreveu o seguinte:

A Folha condicionou minha permanência ao fim da circulação das críticas diárias na internet; não concordei; diante do impasse, deixo o posto

Nas críticas diárias, o então ombudsman apontava, dia após dia, a parcialidade e a distorção dos fatos na cobertura política do jornal, além de seu partidarismo exacerbado pró-PSDB e anti-PT. A Folha, então, argumentou que seus inimigos políticos estavam “se aproveitando” do que seu ombudsman escrevia… Acredite quem quiser.

Após os petardos desferidos por Janio, que calaram Noblat, e como ninguém tocasse no assunto que o programa prometera submeter ao entrevistado, o desempenho da mídia quanto ao julgamento do mensalão, Magalhães fez o que devia: pediu a opinião do colunista da Folha sobre o assunto.

A resposta de Janio produziu, entre os entrevistadores, uma reação inacreditável. Todos pareceram em verdadeiro estado de pânico e o apresentador encerrou rapidamente o programa. Hoje, na folha, não saiu a coluna de Janio e matéria do jornal sobre sua entrevista ao Roda Viva diz apenas que ele fez “críticas a imprensa”, sem especificar nada.

Abaixo, transcrevo a pergunta de Magalhães e a resposta de Janio. Ao fim do post, o vídeo com a íntegra do programa.

Mario MagalhãesJanio, você tem sido um solitário crítico contundente das grandes publicações sobre a cobertura jornalística do julgamento do mensalão. Se você pudesse sintetizar quais são os maiores problemas do jornalismo na cobertura do julgamento…

Janio de FreitasEu não sou das pessoas que acham que jornal não pode ter uma posição política definida. Jornal é uma empresa privada. Tem direito de escolher a linha que queira. Não há nenhum impedimento para que um jornal assuma uma determinada posição em face de alguma coisa. Pode, inclusive, fazer isso jornalisticamente.

Agora, o que eu não aceito é que haja todo um discurso da neutralidade, da imparcialidade, mas não a prática. Porque nós estamos cansados de saber que um pequeno título (…), isso induz o leitor a uma ideia negativa a respeito do governo, uma ideia pessimista a respeito do futuro… Nós sabemos que a influência subliminar do jornalismo, é gigantesca.

Quando não é subliminar, é explicitada – agora, por exemplo, na pressão imensa que foi feita às vésperas do início do julgamento em favor da condenação –, isso retira, aos jornais, toda a autoridade moral para fazer uma avaliação justa, correta, realmente imparcial, do que está acontecendo no mensalão ou aconteceria em qualquer outra coisa.

Essa é a minha crítica. Não foi o comportamento que antecedeu o início do julgamento, foi um comportamento de “parti pris” [posição assumida  preconcebidamente] mesmo, de tomada de posição, sem admitir que “estamos tomando tal posição” pela condenação de fulano, beltrano, sicrano. É aquela coisa, sabe, enviesada… Isso é inadmissível.

Última atualização em Qua, 08 de Agosto de 2012 02:13
 
Indiciamento por grampos ilegais na Inglaterra deve servir de exemplo ao Brasil por Emiliano José
Dando o que Falar
Qua, 08 de Agosto de 2012 00:24

emiliano_joseO deputado Emiliano José (PT-BA) afirmou nesta quinta-feira, 26, que o indiciamento de jornalistas no escândalo de grampos ilegais envolvendo o extinto tabloide britânico News of the World deve servir de exemplo à conduta de profissionais e veículos de comunicação no Brasil. Apesar de destacar a importância da imprensa na sociedade, o parlamentar afirmou que esse segmento não pode atuar em desacordo com a legislação. Na última terça-feira, a justiça britânica indiciou sete jornalistas envolvidos no caso. Entre eles, Andy Coulson, ex-porta- voz do primeiro ministro britânico David Cameron, e Rebekah Brooks, chefe de redação da publicação.

Última atualização em Qua, 08 de Agosto de 2012 02:14
 
Dois pesos e dois mensalões por Janio de Freitas
Dando o que Falar
Dom, 05 de Agosto de 2012 22:18

Janio_de_FreitasNa sua indignação com o colega Ricardo Lewandowski, o ministro Joaquim Barbosa cometeu uma falha, não se sabe se de memória ou de aritmética, que remete ao conveniente silêncio de nove ministros do Supremo Tribunal Federal sobre uma estranha contradição sua. São os nove contrários a desdobrar-se o julgamento do mensalão, ou seja, a deixar no STF o julgamento dos três parlamentares acusados e remeter o dos outros 35, réus comuns, às varas criminais. De acordo com a praxe indicada pela Constituição.

Última atualização em Seg, 06 de Agosto de 2012 21:52
 
Constrangimentos no mensalão por Paulo Moreira Leite
Dando o que Falar
Sex, 03 de Agosto de 2012 02:23

Paulo_Moreira_LimaSabemos que  os esquemas financeiros da política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: permitem ao poder econômico alugar o poder político para que possa atender a seus interesses. Os empresários que contribuem com campanhas financeiras passam a ter deputados, senadores e até governos inteiros a seu serviço, o que é lamentável. O cidadão comum vota uma vez a cada quatro anos. Sua força é de 1 em 100 milhões. Já o voto de quem sustenta os políticos é de 100 milhões contra 1.

Última atualização em Seg, 06 de Agosto de 2012 21:53
 
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