A eleição do afro-americano Barack Hussein Obama para a presidiencia
dos EUA realiza o sonho de Luther King Jr:”tenho um sonho de que um dia
as pessoas seráo julgadas não pela cor de sua pele, mas pela força de
seu caráter”. Tudo parece indicar que se iniciou, na política, um tempo
pós-racista, pois tanto os eleitores quanto o cadidato não repararam a
cor da pele mas a pessoa e suas idéias.
A razão por que a vitória de Obama gerou tamanho
entusiasmo não está apenas em que, contra todas as chances, realmente
aconteceu: ela demonstrou a possibilidade de que uma coisa dessas acontecesse.
O mesmo vale para todas as rupturas históricas
A razão por que a vitória de Obama gerou tamanho
entusiasmo não está apenas em que, contra todas as chances, realmente
aconteceu: ela demonstrou a possibilidade de que uma coisa dessas acontecesse.
O mesmo vale para todas as rupturas históricas
Os
africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois
de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as
lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse
momento, eu era também um vencedor.
Os
africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois
de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as
lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse
momento, eu era também um vencedor.
Dois grandes autores, Mia Couto e Paulina Chiziane, que tinham 20 anos
quando foi conquistada a independência de Moçambique, analisam a
situação atual do país
Dois grandes autores, Mia Couto e Paulina Chiziane, que tinham 20 anos
quando foi conquistada a independência de Moçambique, analisam a
situação atual do país
Tenho acompanhado as declarações de várias lideranças latino-americanas
sobre o novo presidente dos Estados Unidos e só posso concluir que
estejam sendo extremamente diplomáticas e educadas. Penso que numa
situação como esta, quando um novo presidente assume o cargo, deve ser
de bom tom dar as boas vindas e fazer prognósticos de mudanças, de bom
governo e de bons auspícios.
Tenho acompanhado as declarações de várias lideranças latino-americanas
sobre o novo presidente dos Estados Unidos e só posso concluir que
estejam sendo extremamente diplomáticas e educadas. Penso que numa
situação como esta, quando um novo presidente assume o cargo, deve ser
de bom tom dar as boas vindas e fazer prognósticos de mudanças, de bom
governo e de bons auspícios.