Na edição de junho o BaZá RoZê tem como objetivo celebrar os amores de todos os tipos, todas as formas e todas as cores. Para saciar a saudade de uma das mais tradicionais festas populares do Nordeste e também do país, o RoZê se inspirou nos festejos juninos – em especial, o Santo Antônio - o santo casamenteiro que une e protege os casais apaixonados.

Nos próximos dias 10 e 11.06, a feira artística feminista montou uma agenda que vai do jazz ao forró.

Começa com a estreia da discotecagem de vinil (Dj´s Carol Morena e Verde – sexta, a partir das 15h), em seguida vivências de ritmos e danças típicas (dupla de artistas Soiane e Cândido - sexta, 16h), e a sexta termina com a banda de jazz “Geleia Solar” (sexta, 18h).

No sábado a “quermesse” do Rozê inicia com brincadeiras cantadas com a banda A Sereia e o Som (sanfoneira e arte-educadora Tati Sales e a cantora Ana Luíza Barral, sábado, 16h), continua com muito arrasta-pé com a banda feminina Sibulino (sábado, 18h), além do encontro “Namore-se”, com a atriz e criadora do projeto Arte de Falar, Mariana Freire (sábado, 15h30).

O Coletivo RoZê – é formado por um grupo de artistas, artesãs/ãos que acreditam no ato político, social, econômico e afetivo de empreender com arte. Para os expositores de todos os gêneros, empreender vai além do que apenas fazer negócio, é um passo e um sonho para se conquistar a autonomia, independência, gerar mais renda para si e para a casa, lutar pela conquista da garantia de direitos, mudança social, e acima de tudo, promover a transformação pessoal e igualdade de gênero. Além disso, o RoZê desde a sua criação tem um olhar múltiplo e delicado para a diversidade no fazer artístico, respeitando os diferentes saberes, mas principalmente impulsionando a cultura regional, nordestina e baiana.

Desde dezembro de 2021, o BaZá RoZê vem ocupando os jardins do Museu Palacete das Artes com uma vasta programação cultural - música, teatro, dança, circo, entre outras. A feira apresenta a arte singular de cada artesã/ão, tornando-se assim, um espaço seguro e de acolhimento pós-isolamento social e que contribui significativamente para o retorno do público aos espaços culturais e suas ocupações em diversas linguagens. Toda essa diversidade oferecida pelo RoZê acaba refletindo no público: pessoas de várias idades, famílias, crianças, idosos, vindas de vários pontos da cidade e turistas que  buscam um entretenimento ao ar livre, além de encontros afetuosos e ocupação artística.

Surgido há cerca de 5 anos, o BaZá RoZê nasceu na Casa Rosada dos Barris e passou pela Aliança Francesa, tendo participado do Verão da OSBA (Orquestra Sinfônica da Bahia) e da Casa Midia Ninja (BA). Da sua formação aos dias de hoje, o  Coletivo RoZê já gerou conteúdos sobre o empreendedorismo feminista, apoiou a manutenção de marcas, criou produções em parceria com expositores/as, incentivou o marketing para as vendas virtuais, sempre respeitando os pilares desta feira artística feminista que passam pelo fazer criativo, solidário e inclusivo.

PROGRAMAÇÃO FORROZÊ JUNINO!!!

SEXTA(10.06)
Discotecagem de vinil

@carol_morena e @verdee - A partir das 15h

@soiane_gomes

@jamnomam

SÁBADO (11.06)
Encontro “Namore-se”, com a atriz e criadora do projeto Arte de Falar, Mariana Freire -15h30

@ana.luisa.barral

@sibulino_

SEXTA (10.06) e SÁBADO (11.06)

- Exposições em cartaz no Museu Palacete das Artes

-A exposição 2022: um recorte da produção diversa e contemporânea na Bahia
-A exposição As Bacantes, do artista plástico baiano Israel Kislansky.
Aberta ao público das 13h às 18h.

Contribuição artística - $10, (a partir das 18h).

Entrada mediante apresentação do cartão de vacinação contra a Covid. Uso de máscara opcional