O mineiro Heitor Pedra Azul lança nesta sexta (20 ) às 19h, no Museu de Arte da Bahia, seu livro "O Direito à Vida", um resumo do repertório do concerto " Brésil Sertão et Mer" , realizado na França. O maestro Fred Dantas faz as honras da casa e toca composições do autor. Atividade franqueada ao público.
“Brésil Sertão et Mer” é o nome do trabalho que Heitor Pedra Azul - autor-compositor-intérprete, nascido no Sertão de Minas Gerais – desenvolve na França desde 2000 e que ganhou o mundo e fez nascer o Grupo, a Temporada Cultural e o Concerto e a Association Brésil Sertão et Mer. “Foi uma verdadeira revolução cultural franco/brasileira!”, resume ele, que publicou 14 livros, e tem músicas gravadas por Dércio Marques, Saulo Laranjeira, Grupo Raízes, Cláudio Cartier, Cartier & Burnier e Orquestra Sinfônica de Sidney ( Austrália ), Charles Perrone, Damien Hennicker e pelo próprio Heitor de Pedra Azul. O livro " O Direito à Vida " é um resumo do repertório do concerto Brésil Sertão et Mer, escrito em português e francês e lustrado pelo pintor/artista-plástico francês Yvan Jourdain.
Heitor de Pedra Azul traz consigo a experiência do campo, do gado, da agricultura, da mineração, dos rios, das florestas e do litoral brasileiro. Experiência também das noites das grandes cidades e da solidão das caatingas e chapadas. Da mistura natural de cores, ritmos e sons é que vem a musicalidade que escolheu para se apresentar ao público europeu: um Brasil mestiço na raça e nas canções, onde a alma cabocla voa ao lado do espírito mulato, onde a natureza do índio brasileiro dá espaço aos batuques negros para compor o canto nativo do Brasil de hoje.
O concerto "Brasil Sertão e Mar" é uma evolução musical que passa pelos sambas, toadas, lundus, serenatas, cantos de trabalho, baião, xotes, emboladas e boleros latinos, numa verdadeira viagem pelo interior e pelas praias, entre o bucólico-lírico-romântico-épico, uma verdadeira epopeia do povo brasileiro. É um show do campo e da cidade. Um movimento constante e renovador. Heitor de Pedra Azul é um menestrel, um poeta dos improvisos, um infinito aberto, sem barreiras. Suas canções são canções de muitas canções, "porque nunca é cedo para amar e jamais é tarde para amar de novo". |