Com texto do dramaturgo pernambucano João Denys, Deus Danado foi o espetáculo  de formatura da encenadora  Alda Valéria  sob orientação do Professor Doutor Gláucio Machado. Estreou no dia 13 de junho de 2003, na Sala 5 da Escola de Teatro da UFBA. De lá pra cá, ganhou os palcos de Salvador, participando de importantes projetos no cenário teatral baiano.  Foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Diretora Revelação para Alda Valéria e Melhor Ator para Pisit Mota, tendo sido indicado também nas categorias de Melhor Espetáculo Adulto e Melhor Ator para Bira Freitas.

Aplaudido pelo público e pela crítica especializada, o espetáculo representou a Bahia em festivais nordestinos, nacionais e internacionais: III Festival Nordestino de Teatro (Guarabira-PB), XI Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente (SP), Festival Internacional de Teatro Riocenacontemporânea - Mostra Universitária (RJ), Festival Nordestino de Teatro de Cabedelo (PB), Festival Ipitanga de Teatro de Lauro de Freitas,  Festival Nacional de Teatro da Bahia (BA), Festival Cena Baiana em Recife e do FIAC- Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia.

Ainda circulou pelas cidades de João Pessoa, Campina Grande (PB) Natal, Mossoró e Macau (RN), pelo edital Caravana de Artes da Funarte.

Foi vencedor dos editais de Ocupação da Caixa Cultural realizando temporadas em Salvador (BA) e Fortaleza (CE), em 2013.

Convidado para fazer parte da programação dos 70 anos da UFBA, o espetáculo também festeja os 15 anos de trabalho da Cia Rapsódia de Teatro e dos seus atuadores: os 15 anos de carreira do ator Pisit Mota, os 30 anos do ator Bira Freitas e os 26 anos da diretora e atriz Alda Valéria.

Sinopse

Passado em um lugar simbólico, que poderia ser o sertão nordestino, o espetáculo mostra um teatro fortemente influenciado pelo gesto (corpo-voz),

pela imagem e pelas sensações. Um teatro ritualístico, antropológico, rico de simbolismo e metáforas, Deus Danado é um poema da terra e um grito do homem para romper com os limites impostos pela condição humana.

Sobre a Cia Rapsódia de Teatro

Em agosto de 2015, a Cia Rapsódia de Teatro, completou 15 anos de teatro de grupo.  A Cia. Rapsódia nasceu a partir da montagem didática da peça Terror e Miséria do III Reich – O Espião de Bertolt Brecht, sob a direção de Tânia Flores. O espetáculo foi selecionado para representar a Bahia na II Bienal de Arte e Cultura da UNE, em fevereiro de 2001, no Rio de Janeiro.

Em 2002 a Cia. Rapsódia realizou o projeto “Em Cena Plínio Marcos”, destacando um autor brasileiro e investigando o realismo-naturalismo. Navalha na Carne foi apresentada na Escola de Teatro da UFBA, de 21 a 26 de novembro, sob a direção de Alda Valéria.

Em 2003, graças ao espetáculo Deus Danado, com direção de Alda Valéria, a Cia Rapsódia ganhou visibilidade no cenário teatral baiano.

A Cia. Rapsódia também realizou debate com o dramaturgo João Denys, com o apoio da Fundação Cultural do Estado da Bahia, intitulado “O Processo Criativo do Dramaturgo João Denys”, na estreia do espetáculo Deus Danado no Teatro Gregório de Matos, em 2003.

Com o espetáculo Deus Danado, a Cia Rapsódia foi vencedora dos festivais de Guarabira (PB), com 5 prêmios: Melhor Espetáculo Adulto, Melhor Direção, Melhor Ator ( para Bira Freitas e Pisit Mota) e Maquiagem; Presidente Prudente (SP) com 2 prêmios: Melhor Espetáculo (Júri Popular) e 3º Melhor Espetáculo (Júri Técnico), Riocenacontemporânea (RJ) com 4 prêmios: Melhor direção, Melhor ator (Pisit Mota), Melhor iluminação (José Carlos Ngão) e 2º melhor espetáculo. Recebeu 4 indicações para o Prêmio Braskem de Teatro 2003: Melhor Espetáculo, Melhor Ator (Bira Freitas e Pisit Mota) e Diretora–Revelação; foi vencedor nas categorias Melhor Ator (Pisit Mota) e Diretora-Revelação (Alda Valéria), totalizando 13 prêmios no seu currículo.

A Cia Rapsódia foi selecionada, com o espetáculo Deus Danado, para participar da Caravana Funarte de Circulação Intra-Regional, em outubro/2004. Representou a Bahia na IV Bienal de Arte e Cultura da UNE, fevereiro/2005, em São Paulo.

Foi indicada pela Fundação Cultural para representar a Bahia no Festival de Cabedelo (PB), em janeiro de 2006, no mesmo mês participou do Festival Ipitanga de Teatro de Lauro de Freitas (Ba), como grupo convidado.

A Cia Rapsódia encenou o Capataz de Salema, texto de Joaquim Cardozo, com direção de Juliana Rangel, em dezembro de 2005, como parte de sua pesquisa de mestrado, “A ambiência sonora como poética cênica para a construção da cena”, dias 13, 14 e 15/12.

Em 2006, dando prosseguimento à sua pesquisa, o grupo encenou um texto do teatro popular, “A Árvore dos Mamulengos” do dramaturgo pernambucano Vital Santos, (direção Alda Valéria), ganhador do Prêmio Myriam Muniz de Teatro da Funarte. O espetáculo foi premiado no Festival Ipitanga de Teatro (BA), em janeiro de 2007. No mesmo ano, a Cia. realizou debate com o autor no Teatro Xisto Bahia.

A Cia Rapsódia participou das edições do Lá Vem a Cooperativa I, II e III (2004/05/06), Viva Teatro (2005), 1ª Jornada de Teatro e Ciclo de Oficinas (2005), projetos produzidos pela Cooperativa Baiana de Teatro. Em 2007 a Cia Rapsódia participou do FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DA BAHIA- 1ª Edição, com os espetáculos “A Árvore dos Mamulengos e Deus Danado”.

Em 2007 o projeto “A Gema do Ovo da Ema” foi selecionado pelo Prêmio Myrian Muniz de Teatro, primeiro espetáculo infanto-juvenil do grupo. Em 2009 participou do Festival Latino Americano de Teatro, promovido pelo Oco Teatro de Laboratório. O espetáculo recebeu a indicação ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Espetáculo Infanto-Juvenil.

Em 2008 a Cia Rapsódia de Teatro foi selecionada para o Edital Quintas do Teatro, e apresentou o espetáculo A Arvore dos Mamulengos, e ministrou a oficina “O Boneco Mamulengo”, no Colégio Anna Bernardes, no bairro de Cajazeiras.

Em 2009 a Cia Rapsódia de Teatro circulou com o espetáculo Deus Danado pelo projeto Jurema Penna – Funceb, e ministrou a oficina O Ator Criador, nas cidades de Mata de São João, Morro do Chapéu e Irecê-Ba.

Em 2011 e 2013 foi selecionada pelo Edital da Caixa Cultural com Deus Danado para ocupação dos Centros Culturais de Salvador e Fortaleza, respectivamente, ministrando também a oficina O Ator Criador;

Em novembro de 2011 estreou seu novo espetáculo infanto-juvenil As Rimas de Catarina, texto inédito de Ilma Nascimento e direção de João Lima, em parceria com a produtora Atores Reunidos. O espetáculo recebeu 5 indicações para o Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Melhor Espetáculo Infanto-juvenil, Melhor Texto, Melhor Ator, Melhor Direção e Melhor Figurino. Em 2012, 2013 e 2014 participou das edições do FIAC, sendo as duas últimas no projeto de formação de público do FIAC. O espetáculo foi selecionado para o Festival de Guaraminaga-Ce, em 2014.

A Cia Rapsódia integra o “Kit Difusão Teatral” da Fundação Cultural com dois espetáculos: Deus Danado e As Rimas de Catarina para compor o projeto de difusão do teatro baiano.

Sob a coordenação de Bira Freitas, o próximo projeto da Cia Rapsódia é montar um infanto-juvenil com estreia prevista para outubro de 2016.