Domingueiras CCCII. Por Sérgio Guerra |
Seg, 25 de Janeiro de 2021 01:20 |
“Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...”, “... Amanhã será um novo dia da mais louca alegria que se possa imaginar...”.
Estas duas belas frases musicais, curiosamente produzidas durante a ditadura (militar?) de 1964, tem me dominado o pensamento nos últimos dias em que o Brasil, finalmente, chegou ao ponto em que se encontram os países com governos mais responsáveis de todo o mundo e que tiveram a preocupação de correr atrás de soluções para a pandemia que atingiu a todos, indistintamente, e que não perdoou os negacionistas irresponsáveis que pagam com centenas de milhares de mortos e dezenas de milhões de contaminados, com maiores ou menores sequelas, sintomaticamente, os EUA, de Trump, e o Brasil, de Claro que meu senso crítico, ainda aguçado, não permite que minha felicidade seja tão grande quanto as letras dessas músicas acima sugerem, posto que se Trump parece caminhar para o lixo da história, Bolsonaro deverá nos fazer sofrer ainda por, pelo menos, mais dois longos anos. Nesta mesma linha, não podemos esquecer que enquanto alguns países já se encontram com vacinados efetivos em percentuais bastante elevados, além de contar com um número bastante Entretanto, minha alegria se justifica pela vitória daqueles que enfrentaram a irresponsabilidade do presidente do Brasil e a incompetência incomensurável do seu “soldado no ministério da saúde” que tudo fizeram para atrapalhar o acesso de nosso país as tão necessárias vacinas que agora, curiosamente, como “engenheiro de obras prontas” tentam se aproveitar de forma ridícula do produto, enfim disponível no mercado, que o Instituto Butantã, bancado totalmente pelo estado de São Paulo, “apesar de você”, finalmente conseguiu Enfim, após mais de 215 mil mortos pela pandemia, apara os quais o presidente, criminosamente, só dá de ombros afirmando que a “gripizinha”, não mata ninguém “com passado de atleta” e, se por acaso matasse, “E daí? Eu não sou coveiro” e “todos vão morrer um dia”, além de inúmeras outras irresponsabilidades, criminosas e desrespeitosas, para com os mortos, sequelados, familiares, amigos de todas as vítimas, bem como a todos nós vítimas, bem como a todos nós brasileir@s, da desídia desse governo, mais interessado em vender cloroquina, como aconteceu ainda mais recentemente com o caso de Manaus, onde este medicamento, sem quaisquer indicações médicas, foi enviado em detrimento do oxigênio que o “pulmão do mundo" tanto precisa. Mesmo assim, me permitam cantar: “... amanhã será um novo dia da mais 24012021. Sérgio Guerra.
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Última atualização em Seg, 25 de Janeiro de 2021 01:29 |
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