Domingueiras CCCXCIV Por Sérgio Guerra |
Seg, 05 de Setembro de 2022 07:30 |
Iniciados os períodos de propaganda eleitoral, autorizado e oficial, visto que já vinha sendo feita, ilegalmente, diga-se de passagem, pelos detentores do poder há muito tempo, ou desde sempre, algumas oscilações estatísticas eram esperadas, na medida em que as várias candidaturas se tornariam mais visíveis, não só por disporem de mais tempo e exposição, como também pelo fato de que as suas posições se tornam mais conhecidas e públicas e, consequentemente, tendem a alterar a polarização lógica entre os ex-presidente Lula, derrotado e/ou vencedor em 8 disputas presidenciais, e o atual presidente Bolsonero, em busca da reeleição.
Assim, não foi surpresa a queda inicial de Lula, comprometendo a sua tão desejada, “Eleição no 1º Turno”, para afastar as “medidas eleitoreiras e ameaças golpistas” do “defensor da ditadura militar e da tortura”, que vive a se armar com o “estímulo e liberação do uso das armas” e da “proteção das forças armadas e milicianos no seu governo e candidatura”, ocupadas por número de militares como “nunca antes se viu na história deste país”, nem mesmo no período da ocupação golpista da presidência, nos seus ministérios e outros cargos públicos, diretos e indiretos. Deste modo, o crescimento dos “Candidatos da 3ª Via”, pela ordem numérica, Ciro de 7 para 9 e de Simone de 2 para 5%, apesar de esperado, causou surpresa por ter atingido basicamente Lula, que, passado o primeiro susto, parece estar se recuperando. Entretanto, como todos os dados neste momento das estatísticas estão a carecer de novas pesquisas para se consolidar, mesmo considerando que estas alterações, como um significativo crescimento de Bolsonero ainda não representa uma “tendência consolidada”. Enfim, apesar destas pesquisas indicarem uma provável tendencia, ainda dependem de confirmação para se consolidar, mesmo porque existem novos movimentos esperados, como a ascensão do “voto útil” por parte de muita gente que “não quer perder o voto” e na reta final, praticamente na semana da eleição, costuma mudar o voto em benefício do mais (ou dos 2) fortes candidatos, e, no momento, uma maioria anuncia a pré-disposição de votar em Lula. Assim, fortes emoções nos esperam nas próximas semanas, até as eleições. Sérgio Guerra |
Última atualização em Ter, 06 de Setembro de 2022 07:34 |
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