Domingueiras CCCXCVI. Por Sérgio Guerra |
Seg, 19 de Setembro de 2022 02:40 |
Faltando exatamente 2 semanas, ou 14 dias, para as eleições gerais de 2022, várixs pretendentes lançam mão dos seus últimos argumentos para conseguir mais votos para consolidar suas vantagens e/ou, se for o caso, diminuir as diferenças para melhorar suas possibilidades em um 2º Turno, cada vez mais provável no caso dos presidenciáveis e em alguns casos para os governadores, muito especialmente, naqueles casos em que para além da bipolaridade, existem outros candidatos, ainda disputando, ou mesmo sonhando, com um 2º lugar nesta disputa. Para tristeza de Bolsonero as últimas pesquisas têm caminhado para um estabilização em torno de uma superioridade de 10% em favor de Lula, e, na maioria dos casos, ao contrário do que vinha acontecendo, agora, com uma leve tendência de aumento, na medida em que esta candidatura apresenta maioria, quando não uma aproximação, em quase todas as regiões do Brasil. Deste modo, tendo bastante esgotado seu arsenal de medidas, normalmente, “benesses eleitorais”, parece só restar ao presidente a “pauta dos costumes, xingamentos, religiões, marchas com Jesus e motociatas sem capacete”. Entretanto, não podemos nos deixar levar pela crença num possível “esgotamento do arsenal de armações” do candidato Bolsonero, pois assim como a “bondade divina é infinda”, as “malvadezas” humanas também o são, e, neste caso, como a derrota para um ser autoritário como este em questão, e, principalmente, a enormidade de problemas que o envolvem, além de famiglia & amigos, basta lembrar as “rachadinhas” e os seus “desdobramentos imobiliários”, cujas apurações, tão logo a Polícia Federal, seja liberada para apurar, deverão se tornar ações judiciais. Deste modo, esperando que estejam superadas as “ameaças golpistas” e “condenações das urnas eletrônicas” já universal e internacionalmente desmoralizadas, pelas inconsistências fartamente demonstradas, resta-nos aguardar o que virá pela frente, como as armas finais do autoritarismo reacionário, e até fascista, ora travestido de bolsonarismo de ocasião. Enfim, vamos nos aprontar “para o que vem aí pela frente, pois em se tratando de tais personagens, coisas boas é que não são”. E VIVA A DEMOCRACIA E A LIBERDADE. Sérgio Guerra Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB. DCH1 Salvador. Cronista do site "Memórias do Bar Quintal do Raso da Catarina"
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