O novembro deu início marcado pelos 46 anos de resistência cultural do Ilê Aiyê pautados na luta racial, na afirmação e  nas ofertas generosas de auto-estima para o povo negro. Surge a minha primeira dúvida relacionada ao novembro: E se não fosse você, Ilê?
O isolamento social requerido pela pandemia impediu que abraços, sorrisos e beijos negros fossem trocados no Quilombo do Barro Preto. Tudo em nome do respeito à vida.

Caros coleguinhas jornalistas e editores antibolsonaristas pauloguedistas, não sei se vocês estão entendendo direitinho o que está acontecendo no Chile, então tirei uns minutos para explicar o óbvio. Notem:

Impressiona como o atual governo consegue criar a cada semana, tanto do Brasil como dos EUA, novos episódios que formarão um bestialógico político que marcará por muitos anos a cultura mundial.
Assim, enquanto o presidente Trump afirma que lá não existe racismo, aqui neste “Patropi”, a ministra da Agricultura declara que o problema das queimadas seria resolvido

Enquanto a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal ardem em chamas e esperam que as temporadas de chuvas diminuam e, quiçá extingam esta onda de flagelos sazonais, mas intensificados pela incúria e descaso

Retorno a essas mal traçadas linhas após alguns achaques e perrengues cada vez mais comuns com o avançar da idade e que nos deixam debilitados o bastante para não só nos afastar do trabalho cotidiano, mas, também um pouco alheio as atividades de acompanhamento do noticiário e das reflexões sobre o mundo e, muito especialmente, sob o Brasil.

O discurso do presidente Bolsonaro na Sessão de Abertura da Assembleia Geral da ONU, onde em função da tradição, desde a sua primeira edição, o Brasil é o país que sempre abre as falas, já foi descrito como uma “obra de ficção”, tal foi o volume de mentiras e exageros

Cara Amiga,
Começo essa missiva pedindo desculpas por não ter qualquer condição de desejar-lhe as boas -  vindas. A coisa aqui está feia quando se trata da regência climática do planeta,e nesse país tropical a coisa vai de mal a pior.