Comunicação não-verbal é o segredo para impactar público |
Ter, 03 de Março de 2020 00:35 | |||
A linguagem não-verbal é um artifício da comunicação aplicado em situações como negociações e discursos políticos. Sem necessariamente empregar palavras, figuras como o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorrem constantemente a gestos, expressões faciais, entonação e variação no volume de voz para chamar atenção ao seu discurso. A procura do público por técnicas que aprimorem o diálogo não-verbal levou à notoriedade de livros como “O Corpo Fala”, do psicólogo Pierre Weil; “A Linguagem das Emoções”, de Paul Ekman; e “O Poder da Presença”, da palestrante do TED Talks, Amy Cuddy. A demanda por mais informações resultou na convergência de mídias, saindo dos livros e chegando a plataformas digitais, a exemplo do canal “Metaforando”, apresentado por Vitor Santos. Segundo o diretor da Escola de Oratória Eloquence, Yang Mendes, a vasta procura por essa linguagem tem ligação com os benefícios da mesma, como a garantia da atenção do público, desenvolvimento da autoconfiança e o impacto que a mensagem causa no receptor. “A influência dessa comunicabilidade por vezes é subestimada, ocasionando um erro relevante para quem anseia se destacar ao falar em público. A gesticulação, pausas e expressões faciais são essenciais para impactar e fisgar a atenção dos ouvintes, mantendo-os antenados à mensagem que você deseja passar”, elucida. O professor de oratória baseia suas teses de interlocução na “teoria 7–38–55” do psicólogo Norte Americano Albert Mehabian, na qual o profissional relata que num contexto de incongruência comunicativa apenas 7% da mensagem efetiva é proveniente do conteúdo, somado a 38% da comunicação verbal. Ainda assim, o percentual somado (45%), não se equipara a elementos não verbais como expressões faciais, movimentos e contato visual, que impactam 55% sobre a mensagem. Para o especialista, a comunicação não-verbal pode se dar através de gestos, entonação, ritmo de fala, movimentos corporais, volume da voz etc. Yang, que é fundador da maior escola de oratória do Norte/Nordeste, indica treinos usando artifícios simples, como a prática no espelho e a gravação de vídeo, atentando-se à utilização do espaço ao redor, termo que atende por “comunicação proxêmica”. “Gravações de vídeo ajudam muito. Na maioria das vezes nós não temos uma percepção clara de como é nossa comunicação para os outros, como ela chega na mente e no coração de quem nos ouve. No entanto, somente nos assistindo é que começamos a perceber a influência e impacto da nossa linguagem não-verbal. Portanto, conhecer as melhores expressões corporais, entender contexto comunicativo e se filmar treinando a fala acabam sendo essenciais para evitar erros graves de comunicação não-verbal”, conclui. Para mais dicas e informações sobre oratória e comunicação não-verbal, acesse o site eloquence.com.br ou a página do instagram instagram.com/eloquenceoratoria/.
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