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Pesquisador da UFBA participa de estudo internacional sobre extinção de primatas
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Seg, 30 de Janeiro de 2017 16:24

Pesquisador_da_UFBAO pesquisador Ricardo Dobrovolski, professor do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, é um dos autores responsáveis por recente estudo científico que manifesta preocupação com o risco de extinção da maioria das espécies de primatas no mundo. O estudo foi publicado pela revista norte-americana Science Advances, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), uma das principais publicações internacionais de divulgação científica. O estudo é assinado por 31 cientistas de diversos países.

Publicado na edição de janeiro da revista, o artigo, intitulado “Impending extinction crisis of the world’s primates: Why Primates Matter” [Iminente crise de extinção dos primatas do mundo: por que os primatas são importantes], informa que cerca de 60% das 504 espécies de primatas catalogadas correm risco de desaparecer. Os primatas são um grupo de mamíferos que reúne macacos, símios, lêmures e os seres humanos.

O parentesco com os humanos não ajuda, pois estão justamente nas ações humanas os principais fatores de risco. A mais grave dessas ações é a devastação de florestas densas, um fenômeno mundial que pode ser demonstrado nos exemplos brasileiros da Mata Atlântica, que hoje só tem aproximadamente 14% de sua cobertura original, e da Floresta Amazônica, que conserva 82%, mas que segue sendo devastada.

Geralmente, grandes desmatamentos têm como objetivo a criação de rebanhos e a plantação de monoculturas – no Brasil, os grandes vilões são gado e soja, respectivamente. A caça também é outro fator agravante. “E esses fatores se retroalimentam”, explica Dobrovolski, criando ciclos viciosos de destruição. “Quando uma floresta diminui, ela se torna mais acessível, o que facilita a caça e, por sua vez, aumenta o risco de extinção dessas populações isoladas de primatas”, afirma o pesquisador.

O estudo mostra ainda a importância dos primatas para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas de florestas. Além de terem seu lugar no equilíbrio da cadeia alimentar, eles atuam como agentes semeadores de árvores de grande porte, cujas sementes costumam ser maiores e mais pesadas. “Os primatas têm um papel importante de fazer a dispersão das sementes grandes. Sem isso, espécies importantes de plantas ficam mais restritas e podem até mesmo vir a desaparecer”, observa Dobrovolski. Além disso, por serem as espécies mais próximas do homem, os primatas são fundamentais para estudos evolutivos, que nos ajudam a saber mais sobre nós mesmos.

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