Dois grandes shows marcaram a noite do último sábado (20) na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, quando teve encerramento a segunda edição do projeto Som na Concha, que tem realização da Trevo Produções, consultoria de marketing cultural da Caderno 2 Produções e patrocínio da Vivo e do Governo do Estado, através do FazCultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Se Ana Mametto abriu a noite com a vibração de um show com repertório inspirado na valorização da cultura afro brasileira, Mariene de Castro fez jus ao convite e apresentou um espetáculo surpreendente com uma coletânea de grandes sucessos da sua carreira e momentos emocionantes em que a cantora abordou a importância do combate às intolerâncias.

 Ana Mametto e sua banda já subiram ao palco elevando o astral do público e assim manteve o clima do show até o fim.  Com arranjos novos, ela revisitou obras tradicionais da música brasileira e também mostrou canções autorais. De quebra, envolveu a plateia com coreografias de dança afro, acompanhada por dançarinos de primeira linha.

Já Mariene chegou como quem estava com muita saudade do palco da Concha e com uma imensa vontade de deixar aquela noite marcada na memória de quem lá esteve. “Já fazia mais de seis anos que não me apresentava na Concha, e é um espaço muito especial pra mim, foi aqui o primeiro palco em que me apresentei para um grande público, há mais de 15 anos", lembrou ela.

E assim, inspirada por boas lembranças, ela fez o público também matar a saudade de muitas das canções que marcam a sua trajetória musical, num show que fez do encerramento da segunda edição Som na Concha uma noite muito especial e com a vibração em alta.

Além de Mariene de Castro, Criolo e Zeca Baleiro foram as atrações principais desta temporada do projeto Som na Concha. Com shows de abertura focados em atrações locais, o projeto também trouxe para o palco da Concha Marcos Clement (Zeca Baleiro), Larissa Luz (Criolo), e Ana Mametto.

Foram três grandes shows com casa cheia, ao todo seis atrações, fora as intervenções musicais, resultado de uma parceria com o projeto Janela Baiana (SecultBA), que trouxe o aspecto inusitado de trazer DJs e instrumentistas espalhados pela Concha para dar as boas vindas ao público na abertura de cada noite. Ao todo, foram três DJs e seis instrumentistas, entre percussão, sopro e cordas. “Estamos felizes com a constatação de que o projeto deixa, mais uma vez, uma marca positiva na cena musical de Salvador”, comenta Vanessa Vieira, à frente da Trevo Produções, que assina a realização do projeto.

E o legado do Som na Concha ainda vai além. O projeto contempla atividades de capacitação profissional gratuitas a estudantes que buscam se aprimorar nas áreas de engenharia de shows e eventos, possibilitando que participantes de projetos socioculturais acompanhem todas as etapas de montagem e realização de um grande show. Nesta edição, foram contemplados 63 jovens dos projetos socio-culturais Pracatum, Escola Olodum e Neguinho Fuzuê, com a realização de 24 rodas de conversa com profissionais da área técnica, artística e de produção.

VIVO TRANSFORMA - O Som na Concha tem o patrocínio da Vivo via plataforma Vivo Transforma, que protagoniza e apoia projetos pautados na formação musical para jovens e na democratização do acesso à música e ao teatro, com ingresso solidário ou de baixo custo. “Ficamos muito contentes em proporcionar ao público baiano o acesso a projetos de qualidade como o Som na Concha, que diversifica, conquista plateias e deixa um legado cultural relevante para a sociedade por meio da música”, diz a diretora de Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas. A Bahia é um dos principais estados a receber o incentivo cultural da Vivo. Em 2016, foram mais de 3,8 milhões de reais aplicados em nove projetos que beneficiaram mais de 200 mil pessoas. Saiba mais emwww.vivotransforma.com.br

FAZCULTURA – Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

Compartilhe: