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Mateus Aleluia revela resultados de pesquisa musical pan-africana no Benin e no Brasil em novo álbum e museu virtual
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Seg, 22 de Novembro de 2021 18:52

Mateus_Aleluia_Foto_Vincius_Xavier-1“Nações do Candomblé” é um projeto de autoria do cantor e compositor Mateus Aleluia onde ele apresenta suas pesquisas mais recentes no âmbito da ancestralidade ritualística musical pan-africana. O projeto surgiu do desejo de registrar e reatar a herança afro musical do Brasil com o continente africano, comparando os toques e cantos praticados aqui no Brasil com os toques e cantos dos Orixás, Nkises e Voduns em suas terras de origem. O Museu Virtual, com o nome homônimo ao projeto que conta com registro do percurso da pesquisa e o álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje” serão lançados no dia 30 de novembro, às 18h, no site do projeto (www.nacoesdocandomble.com.br) e nas plataformas digitais (Spotfy, Deezer, Itunes entre outras). O projeto tem patrocínio da NATURA e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

Em uma primeira etapa realizada de forma remota, o projeto se debruçou sobre as contribuições poético-musicais dos povos africanos das etnias Fon/Ewe /Ashanti do antigo Reino de Daomé, atual (país) Benin. Apesar destas etnias também terem as suas raízes em outros Estados – Países do continente Africano, os trabalhos foram iniciados nas cidades de Ouidá, Porto Novo, Dassa Zoumé e Savalu, no Benin e pelas casas de Candomblé Jêje em Salvador e Cachoeira, na Bahia. “Abrindo a bússola às compreensões que vão além do poder das fronteiras, navegamos por mares antigos com olhos de nascente. Nessa primeira edição miramos o Benin, Cachoeira e Salvador para registrar e conhecer os cantos para os Voduns, divindades da nação de candomblé conhecida como Jêje aqui no Brasil", ressalta Tenille Bezerra, que assina a direção artística do projeto com o idealizador Mateus Aleluia.

O registro dos cantos para os voduns bem como as entrevistas com sacerdotes e líderes de culto são parte do material que integram o Museu Virtual que será lançado no próximo dia 30 de novembro.

As conexões entre esses cantos, práticas e modos de vida advindas dos cultos pesquisados foram alvo da escuta atenta do cantor Mateus Aleluia que criou um álbum de canções inéditas com a sua leitura das relações entre esses cantos e a relação do homem com o sagrado. Nas palavras dele: “Estou me impondo e me dando vida com o início do desenrolar deste projeto que permitiu um processo de pesquisa etnomusical no Benin e no Brasil, para revelar os enlaces e conexões dos cantos dos Nkisis, Voduns e Orixás, em sua terra de origem no continente africano e na Bahia. São essas conexões, que me permito reatar em um processo que resultou em músicas inéditas, mas também em um museu virtual com conteúdo em diversas linguagens que traduzem o que foi vivenciado”.

Afrocanto das Nações Jêje 

O álbum “Afrocanto das Nações – Jêje” é o resultado da primeira etapa do projeto “Nações do Candomblé”, nele, Mateus Aleluia mergulha nos cantos aos Voduns em suas terras de origem e aqui na Bahia.  Após o período de pesquisa e registro Mateus Aleluia estabeleceu com esses cantos um diálogo sensível traduzido em canções inéditas. O álbum é composto dos cantos e das canções e será acompanhado de um Museu Virtual que apresenta através de fotografias, vídeos e textos, o material de pesquisa e todo o processo de composição da obra.

O projeto será disponibilizado na internet em site específico e nas plataformas digitais. O Afrocanto das Nações é uma obra de formato inédito que afirma com ênfase a fronteira entre a arte e a etnomusicologia, onde situa-se a obra de Mateus Aleluia desde a época dos Tincoãs. Cruzando as diversas linguagens artísticas: música, fotografia, audiovisual, com procedimentos etnográficos a obracontribui de forma significativa para o entendimento dos contornos identitários do povo brasileiro a partir das culturas advindas da diáspora africana.

Mateus Aleluia

Brasileiro natural de Cachoeira, na Bahia. Cantor, compositor e pesquisador da musicalidade afrobrasileira, Mateus Aleluia se destaca no cenário da World Music como uma das vozes mais marcantes da última década. Premiado pelos seus últimos trabalhos lançados,  em 2018 ele teve o seu álbum “Fogueira Doce” destacado como um dos melhores álbuns do ano. Em 2020 ele comemorou 50 anos de carreira musical que se iniciou no trio vocal “Os Tincoãs”.  O trio é considerado pioneiro em trazer à Música Popular Brasileira, de forma consistente, o universo poético do candomblé e da umbanda. Com sofisticados arranjos vocais a obra dos Tincoãs é considerada ainda hoje um capítulo singular na história da música brasileira. Tendo aliado a sua carreira de músico à pesquisa cultural foi que Mateus Aleluia desenvolveu a peculiaridade da sua expressão artística. Em Angola, onde viveu por 20 anos, ele seguiu desenvolvendo, através do Ministério da Cultura daquele país o trabalho de pesquisador cultural, tendo desta forma conhecido e aprofundado os seus estudos em diversas províncias. Tornado comendador em 2019 pela Bahia, seu estado natal, ele é considerado uma das personalidades culturais mais importantes do Brasil atual. Em 2020 foi objeto do filme documentário “Aleluia, o canto infinito do Tincoã”.

Sobre FAZCULTURA - Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.

Serviço

Lançamento do Museu Virtual Nações do Candomblé” e do álbum inédito “Afrocanto das Nações – Jêje”, de Mateus Aleluia

Data - 30 de novembro (terça-feira)

Horário - 18h

Site – www.nacoesdocandomble.com.br

 

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