Cidadania
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Qua, 21 de Abril de 2010 13:05 |
Aos 92 anos, o historiador britânico Eric
Hobsbawm continua um feroz crítico da prevalência do modelo
político-econômico
dos EUA. Para ele, o presidente americano Barack Obama, ao lidar com as
consequências da crise econômica, desperdiçou a chance de construir
maneiras
mais eficazes de superá-la.
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Cidadania
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Qua, 21 de Abril de 2010 12:41 |
O professor Boaventura de Sousa Santos dispensa apresentações: doutor em sociologia do direito pela Universidade Yale, professor titular da Universidade de Coimbra, é hoje conhecido como um dos principais, senão o principal intelectual da língua portuguesa na área de ciência sociais. Entre seus diversos livros, dois deles, publicados recentemente no Brasil, merecem destaque: Pela Mão de Alice e A Crítica da Razão Indolente. Nascido em Portugal, Boaventura teve a sua trajetória intelectual intimamente ligada ao Brasil. Desde a pesquisa sobre pluralismo legal feita nas favelas do Rio de Janeiro nos anos 70 às suas constantes visitas a Porto Alegre para estudar o orçamento participativo, o país sempre esteve associado às preocupações do autor. Atualmente, o professor Boaventura está envolvido em uma pesquisa sobre a reinvenção da emancipação social. Para ele, existe no mundo atual uma enorme dissociação entre a experiência e a expectativa. Cada vez temos experiências mais avançadas nas áreas de democracia participativa, produção alternativa e multiculturalismo, entre outras. No entanto, nessa última modernidade, os indivíduos desistiram de associar experiência com expectativa de mudança social. A grande sensação, nesse período pós-muro de Berlim, é a do desperdício da experiência. Boaventura acredita que é possível reconstruir a idéia de emancipação social justamente a partir de experiências bem-sucedidas em áreas como produção alternativa e democracia participativa. Para ele, essas experiências estão localizadas nos países do sul e precisam ter os seus elementos emancipatórios explicitados e conectados. Nessa entrevista à Teoria e Debate, o professor Boaventura explica a sua trajetória intelectual e trata da questão da reinvenção da emancipação social.
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Seg, 19 de Abril de 2010 22:10 |
Uma conquista da juventude brasileira o voto facultado aos jovens entre 16 e 17
anos é, ainda hoje, objeto de debates e polêmicas no conjunto da população. Apesar
do aumento significativo do número de alistados dentro desta faixa etária[2] são
muitos os que se manifestam contra essa conquista e afirmam: "Ah, já que não pode
ser preso porque o menor de 18 pode votar?", "Ora, se não pode ser responsabilizado
por seus atos, porque o jovem pode escolher os governantes do país?".
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Última atualização em Qua, 28 de Abril de 2010 22:27 |
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Seg, 19 de Abril de 2010 22:01 |
Simone de Beauvoir disse
que "a ideologia da direita é o medo". O medo foi o grande adversário de
todas
as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz
grande parte
das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O
grande
adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato
de
poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no
armário. O
grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam
como
recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e
desigual.
O artigo é de Arlete Sampaio.
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Última atualização em Seg, 19 de Abril de 2010 22:01 |
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Sáb, 17 de Abril de 2010 11:14 |
Este é o título de um artigo do jornalista Fernando de Barros e Silva, publicado no jornal Folha de S. Paulo, que só agora li - para variar, com certo atraso: vou empilhando textos e livros que acho que preciso ler, mas o dia só tem 24 horas, de modo que ando sempre meio atrasado. Em todo caso, vou lendo e examinando o que é possível. E esse pequeno artigo do Fernando de Barros e Silva, cujo título é de dar inveja, merece destaque.
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Sex, 16 de Abril de 2010 09:27 |
"O Brasil deixou de ser o eterno país do futuro, acho que o
futuro chegou, um pouco. Por que nós éramos o eterno país do futuro?
Porque
éramos um país rico e profundamente desigual. E essa desigualdade não
era
simplesmente de renda. Era uma desigualdade de gênero, étnica, que se
dava em
termos regionais, em termos educacionais, assimetrias culturais etc. Nós
começamos a resolver a desigualdade social em termos de renda. E demos
alguns
passos importantes para resolver os temas das desigualdades regionais". A
avaliação é de Marco Aurélio Garcia, Assessor da Presidência República
para
Assuntos Internacionais, em entrevista para a revista Desafios do
Desenvolvimento, do IPEA
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Qui, 15 de Abril de 2010 20:59 |
Não são poucas as matérias, na imprensa nacional e internacional, que tratam de apontar para suposto isolamento do governo brasileiro na discussão sobre sanções contra o país dirigido por Mahmud Ahmadinejad.
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Cidadania
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Qui, 15 de Abril de 2010 20:43 |
A pesquisa Datafolha deste final de semana animou a deprimida oposição
de
direita. Os caciques demo-tucanos, que andavam cabisbaixos, soltaram
rojões e
agora se agitam para o lançamento da candidatura de José Serra, em 10 de
abril.
A mídia "privada" também ficou empolgada. O Jornal Nacional da TV Globo,
que
escondeu a divulgação das pesquisas desfavoráveis ao seu candidato, deu
destaque
aos "nove pontos de vantagem de José Serra" no Datafolha. A famíglia
Frias, dona
do instituto tucano e do jornal tucano Folha, também caprichou na
divulgação dos
resultados.
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Qui, 15 de Abril de 2010 20:35 |
Em recente entrevista ao diário O Globo, Maria Judith Brito,
presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e executiva do Grupo
Folha,
escancarou o jogo: "Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo
de fato
a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente
fragilizada". A confissão descarada só confirma o que muitos já sabiam. A
mídia
hegemônica é hoje a principal força da oposição de direita, neoliberal e
conservadora, do Brasil.
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Cidadania
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Qui, 15 de Abril de 2010 10:11 |
..."E agora queria
passar a palavra para o Pena e para o Daniel. " Trinta pessoas olhando
em minha
direção. Quase uma hora da manhã, numa caverna urbana em Brasilia, uma
passagem
entre dois prédios, uma assembléia reunida sentada no chão olha para mim
e
espera. Em alguns segundos retornei da viagem que estava tendo, olhando
aqueles
rapazes e moças se articulando, distribuindo tarefas, relatando cada um
sua
parte na experiencia. Emocionados e decididos, uma cena que pode ter se
repetido
em muitos momentos da História. Minha viagem naquele momento era
descobrir o que
seria mais parecido com aquele momento ali em Brasilia.
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