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Dança Afro: Corpo, Ritmo e Ritual em Estudo
Terça-feira 25 Agosto 2015, 08:00 - 17:00

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Idealizado pela dançarina de Mandinke (tradição do Oeste da África) e terapeuta alemã Stephanie Bangoura, o projeto Dança Afro: Corpo, Ritmo e Ritual em Estudo começa nesta sexta (10/08), às 10h, na Casa do Benin, no Pelourinho. A performance de abertura terá a participação de dançarinos convidados, professores, estudantes e da própria Bangoura. O projeto também é direcionado a amadores e interessados no campo das tradições africanas, dança e terapia.

Formado e orientado por professores e pesquisadores consolidados na área, como a própria Stephanie Bangoura (Alemanha), Verônica de Moraes (MG), José Ricardo (BA) e Tânia Bispo (BA). Conta ainda com a participação especial de dois mestres africanos – Mohamed Sylla (Guine Conakry) e Dramane Daho (Burkina Faso).

A abordagem – teórica e prática – gira em torno de discussões sobre como traduzir as danças africanas, que vêm de um contexto ritualístico para a sala de aula, satisfazendo as necessidades e desafios atuais. Este processo pode ser entendido como uma contribuição na descolonização desse gênero que hoje, em sua maioria, é praticado em shows folclóricos e em academias de fitness.

Bangoura não faz a separação entre danças africanas, Hip Hop, Capoeira ou danças afro-brasileiras, visto que ela trabalha com seus fundamentos comuns: repetição, improvisação, diálogo, ritual e música ao vivo. Sempre fortalecendo o indivíduo no grupo, com o objetivo de apoiar o participante para desenvolver sua própria metodologia híbrida a partir da lógica dessas danças.

O primeiro momento envolve a realização de palestras. O segundo é um laboratório no qual os participantes elaboram e adaptam as informações das palestras em sua prática de ensino, que também inclui a redação de textos reflexivos, e, o terceiro será a prática de ensino. Na terceira semana do seminário, cada participante dará uma aula para os seus colegas; receberá um feedback do grupo e o certificado do curso.

O processo de aprendizagem será registrado em DVD. Todas as atividades poderão ser acompanhadas pelo site. Esta é a segunda edição do projeto – que aconteceu anteriormente em 2013. A continuidade do curso está prevista para operíodo de 07 a 23 dezembro de 2015, em Salvador. No total, 35 vagas gratuitas foram oferecidas.

Sobre os orientadores

Stephanie Bangoura é dançarina alemã. Dedicou sua vida às danças africanas. Viveu os últimos 20 anos nas capitais da afro contemporaneidade: Paris, Dakar, Havana, Nova York e Salvador. Seja Capoeira, Salsa, Sabar, Danças dos Orixás ou Mandinke, Stephanie mergulhou nesses universos com o interesse e a sensibilidade voltados mais para o lado sociopolítico e espiritual dessas corporalidades africanas.

Como docente, desenvolveu um método próprio, no qual tem como base os fundamentos comuns das tradições musicais africanas. Aliada a uma equipe de músicos e terapeutas, ela promove seminários para o desenvolvimento pessoal e a expansão da consciência.

Dramane Daho é músico de etnia Senufo, nascido em Burkina Faso. Seu primeiro instrumento é o Djembê, mas também toca "Ngoni", um instrumento tradicional de caçador que parece com a KORA, porém com seis cordas; também toca "talking drum" (tama), "dundun" e "xequerê". Como autodidata, o artista estuda música desde os 05 anos de idade. Atualmente, vive na Alemanha onde fundou o grupo "Tassila", com instrumentos tradicionais africanos e ainda a tabla, da Índia. Com Stephanie Bangoura criou BANGOURA Group, uma equipe que oferece eventos ritualísticos, internacionalmente.

Mohamed Sylla é percussionista e construtor de Tambores diversos, como djemdê, dundun, sangban e kenkeni. Por 10 anos foi aluno de Goumbana Konde, diretor do "Grupo Nacional de Percussão de Guiné ". Desde os 15 anos de idade vive em Hamburgo, onde dá aulas de percussão de Mandinka. Também integra BANGOURA Group,uma equipe que oferece eventos ritualísticos, internacionalmente.

Verônica de Moraes tem graduação em licenciatura em Dança e é mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia/UFBA. Criou os trabalhos "iN_vertido", premiado pelo Programa Bolsa Criação-Dança da FUNARTE/2009 e "Bom de Quebrar", premiado pelo Programa Rumos Cultural Dança 2007, dentre outros. Sua abordagem teórica e prática tem como tema "O peso e a espiral", em que reflete sobre o pensamento espiralado e a subversão de aspectos clássicos do ensino e da criação em dança. Nesse sentido, a oficina propõe a exploração do peso, de apoios, das cadeias musculares, dos ossos e das articulações com o objetivo de cada participante ter autonomia para criar novas e outras formas de aprender e criar dança.

José Ricardo é natural de Salvador-Bahia, o dançarino, músico e compositor José Ricardo iniciou sua carreira na Dança e na percussão no SESC, em 1985. Nessa trajetória, teve Mestre King como formador em Danças Folclóricas, além de Tânia Bispo, Raimunda Sena e Rosangela Silvestre. A partir de 1987, se tornou Instrutor de Percussão e Diretor Musical, também no SESC. Responsável ainda pela criação da Oficina de Ritmos, que estuda os mais variados ritmos percussivos. Em 1988, passou a integrar o Balé Folclórico da Bahia, na qual foi dançarino e atualmente é diretor artístico professor de danças religiosas. Em suas turnês internacionais, José Ricardo realizou aulas e workshops de Danças Religiosas e Percussão de Candomblé, em várias cidades da Europa, Austrália e Estados Unidos. No Balé Folclórico foi aluno de Zebrinha nas aulas de dança moderna de Afro Contemporâneo com Nildinha Fonseca.

Dentre outras atividades como percussionista e diretor musical, destaca as participações em peças de teatro como "Dona Flor e seus dois maridos", de Fernando Guerreiro; "Castro Alves", de Deolindo checucci e "Zumbi, O condutor da Luta", de Sônia de Brito; na Cia. Viver Brasil, sediada em Los Angeles/Califórnia.

Como Dançarino, atuou na ópera "Lídia de Oxum", de Paulo Dourado; E em grupos como Odundê, Grupo Passos, Arêrê da Bahia/Bahiatursa, Grupo Gênesis/Mestre King, Cia Brasileira de Danças Populares, Cia. de Dança Jorge Silva e no Balé Folclórico da Bahia, onde permanece até os dias hoje.

Tânia Bispo é dançarina, coreógrafa e diretora de espetáculo, com experiências acumuladas em 15 anos de atuação no Grupo Odundê, Núcleo de Pesquisa da Dança Afro Brasileira, desenvolvido pela Escola de Dança da UFBA, projeto de pesquisa "Estudo do Movimento na Dança-Afro Brasileira". Desenvolveu um trabalho específico de terapia de dança com a simbologia das danças dos orixás.

Ficha Técnica

Idealização e Coordenação

Stephanie Bangoura

Coordenação Pedagógica/Assistência de Produção

Verônica de Moraes

Produção Executiva

Luciana Pereira

Contato  (71) 3241.5679

Valor Grátis

Abertura – 10/08/2015, 10h. 10/08/2015 a 18/08/2015: Módulo I – Corpo, 19/08/2015 a 28/08/2015: Módulo II – Ritmo Horário: 09h às 14h

Localização  Casa do Benin - Pelourinho
Rua Padre Agostinho Gomes, 17, Pelourinho.
Brasil/Bahia/Salvador
40.025-280.

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  • mariofoto1_MSF20240207-115Lavagem Funceb. 08.02.24. Alb 2. Foto: Mário Sérgio
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  • mariofoto1_MSF20240112-1656Beleza Negra do Ilê. Alb 4. 13.01.24 By Mário Sérgio

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