Projeto é voltado para a conservação do patrimônio histórico da capital baiana. Ainda restam 70 vagas

As matrículas para a segunda edição do projeto VI-VER O PATRIMÔNIO - que contemplará cem estudantes do ensino médio em escolas estaduais de Salvador - estão abertas até a próxima sexta-feira (11). Iniciado em 2013, o projeto visa educar e estimular o jovem a vivenciar o patrimônio histórico da cidade, além de despertá-los para uma potencial área de trabalho no futuro.

Os alunos interessados devem buscar, sempre pela manhã, as equipes do projeto que estão instaladas no Colégio Estadual da Bahia, na Praça Carneiro Ribeiro, s/n – Nazaré, no Colégio Teixeira de Freitas, na Rua da Mangueira, n 20 - Nazaré ou no Convento do Carmo, na Praça da Piedade. O processo seletivo implica em preencher um formulário de inscrição e comparecer à entrevista de investigação de aptidão e interesse pelas disciplinas oferecidas. O curso é de Formação Básica para o Reconhecimento, Registro e Conservação do Patrimônio, com aulas teóricas e práticas no turno vespertino, totalizando a carga horária de 156h.

A segunda edição do projeto VI-VER O PATRIMÔNIO é executada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) e tem apoio da Igreja e Convento de Nossa Senhora da Piedade, Centro Cultural dos Capuchinhos, Universidade Federal da Bahia, Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), além de um corpo docente altamente qualificado. Todos os participantes receberão certificado.

Solenidade de abertura

Na próxima segunda (14), haverá uma solenidade de abertura do projeto com uma palestra de Mário Mendonça de Oliveira, professor e doutor em arquitetura pela Universidade Federal da Bahia. O evento é aberto ao público e começa às 14h30, no auditório do Colégio Central da Bahia, na Praça Carneiro Ribeiro, s/n – Nazaré.

Primeira turma aprendeu sobre documentação para o patrimônio

A primeira edição do projeto VI-VER O PATRIMÔNIO ocorreu em 2013 com patrocínio do Governo do Estado através da Secretaria de Cultura da Bahia e apoio da Universidade Federal da Bahia, Colégio Estadual da Bahia e Sociedade São Vicente de Paulo. A edição também contemplou alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio de escolas públicas. Todos receberam um certificado emitido pela Faculdade de Arquitetura da Ufba e reconhecido como curso de extensão da Universidade. Ao todo, foram 90 horas ministradas em cinco disciplinas que formaram os Aprendizes das Técnicas de Documentação para o Patrimônio.