Em comemoração ao Dia do Índio (19 de abril), o Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica (Rua Frei Vicente, Pelourinho) promove diversas rodas de bate-papo, sempre às 14h, a respeito da relação entre os indígenas e a arte. Em 19/04, o bate-papo tem como temática “O lugar da arte no contexto tribal”, em que os participantes debaterão sobre o lugar da arte na vida tribal, seus sistemas variáveis de produção e circulação, além de seus agentes produtores e motivações. Na sequência, dia 26/04 com o tema “Artes indígenas contemporâneas”, respectivamente. A atividade teve início dia 12/04 falando sobre “Artes do Corpo”.

O projeto está sendo ministrado pelo professor Marivaldo Bentes da Silva, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFBA, docente e pesquisador na área de História da Arte, com ênfase em Artes Populares, Artes Indígenas e Artes Urbanas Populares.

O ciclo de debates teve início em 12/04 com o tema “Artes do corpo”, quando foi discutida a noção geral de corporeidade para as sociedades indígenas, articulando-a com a evolução civilizacional experimentada por elas. Em 19/04, data em que é comemorado o Dia do Índio, o bate-papo segue com a temática “O lugar da arte no contexto tribal”, em que os participantes debaterão sobre o lugar da arte na vida tribal, seus sistemas variáveis de produção e circulação, além de seus agentes produtores e motivações. Finalizando a programação, em 26/04, o tema será “Artes indígenas contemporâneas”, promovendo uma conversa a respeito do estado atual das realizações indígenas consideradas artísticas e o papel que o fenômeno da “urbanização” dessas sociedades tem desempenhado na modificação de seus produtos, condições de produções e, antes disso, de seu olhar sobre seus artefatos e intervenções.

As rodas de bate-papo são gratuitas e abertas ao público. A Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (DIMUS/IPAC) é uma unidade vinculada a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).