Sob a coordenação do mestre e consultor em Gestão Cultural Luis Alencar, o curso tem como desafio primordial contribuir para a profissionalização dos agentes da cadeia de produção da Economia Criativa, que diferente da economia tradicional, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. A realização da Pós é uma parceria entre a Faculdade da Cidade, o Bahia Criativa e a Fundação Gregório de Mattos (FGM). As Pós está com inscrições abertas e as aulas começam dia 12 de julho.

GESTÃO EM EMPREENDIMENTOS CRIATIVOS

Curso inédito de Pós Graduação está com inscrições abertas

Falar em Economia Criativa não é mais novidade, mas o caminho ainda é longo para total compreensão da dimensão dos ganhos deste que é um dos setores que cresce mais rápido no mundo econômico e oferece grandes oportunidades de crescimento e benefício extra de trabalhar simultaneamente fatores econômicos e de interação social. No intuito de potencializar essa força transformadora, a Bahia ganha em Julho o curso inédito no país de Pós Graduação em Gestão de Empreendimentos Criativos. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas na Faculdade da Cidade, no Comércio. As aulas começam dia 12 de julho.

Sob a coordenação do mestre e consultor em Gestão Cultural Luis Alencar, o curso tem como desafio primordial contribuir para a profissionalização dos agentes da cadeia de produção da economia criativa, que diferente da economia tradicional, foca no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. A realização da Pós é uma parceria entre a Faculdade da Cidade, o Bahia Criativa e a Fundação Gregório de Mattos.

Animado pela visão de potencialização desta cadeia produtiva, o coordenador salienta a importância do ineditismo do curso para a profissionalização do setor: “O desafio de conseguir formar um corpo profissional capaz de pensar estrategicamente os fluxos da economia criativa vai além do fomento ao empreendedorismo: implica na legitimidade e na valorização do setor, ocupando definitivamente um lugar de centralização dos espaços de discussão na formulação das políticas públicas e das empresas de forma geral”.

Para alcançar esse objetivo, a formação pretende estimular um ambiente de sinergia onde o aluno adquira ferramentas de gestão que lhe permitam uma visão sistêmica do mercado aliado ao pragmatismo da prática operacional. “Portanto, para satisfazer as necessidades desse profissional contemporâneo, a pós-graduação oferece uma formação que harmoniza o conhecimento teórico, através da grade curricular formal, com uma programação de visitas técnicas a equipamentos culturais e criativos”, pontua o coordenador.

A pós traz uma grade com treze disciplinas, completando uma carga horária de 380 horas de curso somada ao trabalho de conclusão que será destinado 90 horas para sua entrega. Nelas estão englobados conhecimentos sobre territorialidade, identidade cultural, propriedade intelectual, criação e produção de conteúdo criativo/artístico, distribuição dos serviços/produtos criativos/artísticos e modelos de gestão. As visitas a equipamentos culturais serão realizadas em sessões acompanhadas por equipe de professores que a partir do conhecimento das suas matérias irão propor discussões sobre aspectos relacionados à gestão dos equipamentos.

A pós-graduação terá ainda como suporte, uma ampla oferta de atividades de extensão que estimulará a transversalização disciplinar e o pensamento sistêmico, sensibilizando os alunos a descobrir novos caminhos não alcançados pelo senso comum. “Se conectar com tecnologias que aprimore seu repertório para uma prática inovadora e colaborativa se não é uma obrigação, é pelo menos fundamental para o profissional que pretende desafiar os paradigmas da atual conjetura”, completa Luis.

Economia Criativa no Cenário Mundial - O Relatório de Economia Criativa 2013 informa que o comércio mundial de bens e serviços criativos totalizaram um recorde de US$ 624 bilhões em 2011 e mais do que duplicou entre 2002 e 2011. Além disso, nesse mesmo período, as exportações de produtos do segmento registraram aumento médio anual de 12,1% nos países em desenvolvimento.

Outro dado da publicação mostra que a contribuição de atividades culturais privadas e formais representa, em média, 5,2% do PIB (Produto Interno Bruto) em 40 países pesquisados pela Unesco. Como exemplo, são citados países como Bósnia e Herzegovina, com contribuição da indústria criativa em 5,7% do PIB, Equador (5%), Argentina (3,5%) e Colômbia (3,4%).

Além dos benefícios econômicos, a economia criativa também contribui significativamente para o desenvolvimento social. Seu potencial para gerar bem-estar, autoestima e qualidade de vida em indivíduos e comunidades, por meio de atividades prazerosas e representativas das características de cada localidade, estimula o crescimento inclusivo e sustentável, defende a publicação.