Estamos organizando, todas as quarta-feira, uma série de encontros para conversarmos sobre a “cena negra contemporânea”. Adotamos o conceito de cena para incluir aspectos que são indissociáveis do saber/fazer artístico, envolvendo também fluxos de comunicação, geração e distribuição de conteúdos, fluxos econômicos, fluxos produtores de sentidos e afabilidades gerados entorno de práticas poéticas/estéticas e epistêmicas negras e de espaços que se abrem à conexão de seres que partilham experiências e comungam pertenças. 

A mesa intitulada “O canto negro em cena” foi organizada para proporcionar a público diverso – acadêmicos e acadêmicas, artistas, ativista do campo cultural e a população em geral – a possibilidade de conversarmos sobre a “cena negra contemporânea”. Adotamos o conceito de cena para incluir aspectos que são indissociáveis do saber/fazer artístico, envolvendo também fluxos de comunicação, fluxos econômicos, fluxos produtores de sentidos e afabilidades gerados entorno de práticas poéticas negras e de espaços que se abrem à conexão de seres que partilham experiências e comungam pertenças. 
A conversa com pensadores, pensadoras e artistas, ou melhor “artivistas”, tem como finalidade entender a relação entre arte e política a partir das configurações da cena negra contemporânea. O conceito de “artivismo” orientará nossa proposta, pois entendemos que toda arte é política e assim reuniremos em um mesmo lócus as contribuições que nos chegam do ativismo realizado por artistas negros e negras. 
No dia 28/11 pretendemos fazer um percurso pela cena musical negra, abertos a modos distintos de participação, mas apostamos nas experiências como prática de atribuição de sentido, dessa forma convocamos para o debate a experiência de: Mariella Santiago, Manuela Rodrigues e Dão sob a mediação de Marilda Santana