SOBRE HOR TENSI A
Daniela Amoroso, artista e professora da dança da UFBA e nossa querida dona do Casarão Barabadá, apresenta por primeira vez em Salvador sua obra Hortensia. 

É um trabalho de dança. Materia de instinto, coisa de fêmea, de menina e de mulher. Uma tomada de consciência de estados de alma entre a bailarina da caixinha de musica e a porta bandeira sambadeira. Corpo que se coloca em liberdade de dançar e se descobrir Gogoia. A propria mastigação do mal-estar em transformação, giro, espiral, redondo, a hora do cão, feita mulher. Partiu do passo, da aceitação e da negação do passo. Do reconhecimento e da limitação do patrimônio na composição em dança. Do questionamento de que a teoria pedia a minha dança para existir, pedia um despreendimento da propria etnocenologia. Gesto e passo. 

Hortensia foi o trabalho de criação durante o pos-doutoramento, Paris8 /CAPES/UFBA, criado na primavera e verão parisienses, no Théatre de Verre, no bairro Place de Fetes. Teve colaborações artisticas de Gabriel Marques que compôs a trilha SONORA, de Carolina Vasconcelos, Isis Madi Rezende, Paul Farigua, Erico José, Ana Pi e Valentina Morales em ensaios compartilhados; Denny Neves na assessoria de figurinos. A realização foi acolhida em espaços institucionais como a UFBA e a Universidade Paris 8 e espaços independentes como o Théatre de Verre e o Casarão Barabada. Foi financiado pela bolsa Capes Pos-doutorado no exterior e vincula-se ao Grupo de Pesquisa em Dança, Cultura e Contemporaneidade (GPDACCO) do Programa de Pos-Graduação em Dança-PPGDança ; ao Programa de Pos-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC e à Escola de Dança da UFBA.

Conceito e performer: Daniela Amoroso
Trilha Sonora: Gabriel Marques
Figurino: Denny Neves
Curadora/Produção: Nefertiti Charlene Altan

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**Corpo em Casa é um projeto curatorial que pensa a CASA como um espaço cênico, tendo como recortes temáticos: Diálogos entre a cultura urbana, cultura popular, cultura tradicional e suas contradições e confluências e Corpo feminista em cena, violência contra a mulher, a reconfiguração das relações de gênero. O projeto surge da parceria entre os Curadores: Nirlyn Seijas, Nefertiti Charlene, Ana Brandão, Thiago Cohen e o Casarão Barabadá juntamente com Daniela Amoroso.