Com projeto expográfico do premiado artista baiano Ray Vianna e curadoria da museóloga Graça Teixeira, a exposição segue em cartaz até o dia 31 de março, com entrada gratuita. Durante a abertura, haverá uma palestra com a coordenadora regional da Brahma Kumaris - Nordeste, Ida Meirelles, sobre a temática.
A visão cíclica do tempo é um modelo completo e integrado da realidade. Ela foi a base do pensamento filosófico da ancestralidade da humanidade. Os movimentos que integram a filosofia metafísica oriental e ocidental fundamentaram seus conceitos nesse legado deixado pelas tradições espirituais dos povos ancestrais, especialmente da Índia.
Foi lá que a busca pelo conhecimento da alma humana e de sua jornada pela eternidade começou e expandiu-se de forma extraordinária. De fato, as grandes civilizações do passado herdaram seus fundamentos desta perspectiva espiritual e abrangente da vida.
Utilizando diversas linguagens artísticas, as obras – quadros, instalações, fotografias e vídeos – têm caráter interativo, demonstrando uma abordagem criativa dos conceitos propostos.
Trabalhos como ‘A Árvore da Humanidade’ – construída a partir de reciclagem de garrafas pet e retalhos de papel, com 4m de altura e 3 mil "folhas de virtudes", simbolizando a ancestralidade da humanidade – e a ‘Escada’, produzida em três dimensões, apresenta o processo gradual de transformação da humanidade.
Sobre a Brahma Kumaris
Formada por uma rede de indivíduos de todas as idades e formações, oferece atividades organizadas em mais de 8.500 centros de meditação Raja Yoga, localizados em 110 países. O conhecimento estudado nutre respeito por todas as tradições religiosas e explica, de modo coerente, a natureza da alma, Deus, o tempo e o karma, além de delinear um estilo de vida que incentiva a consideração por todas as formas de vida.
Na Brahma Kumaris é praticada e ensinada uma forma de meditação que relaxa a mente e promove um equilíbrio saudável entre os mundos interno e externo do indivíduo. Mediante o estabelecimento de parcerias e de prestação de serviços à comunidade, a Brahma Kumaris busca promover a compreensão espiritual, a liderança com integridade e ações elevadas para a construção de um mundo melhor.
Sobre o Museu Afro-Brasileiro
Desde a sua abertura ao público, em 1982, o Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia contribui para incentivar o entendimento da diversidade cultural, constituindo-se num espaço de referência para ações de afirmação identitária. Desenvolve um projeto destinado ao atendimento do público escolar, como incentivo à aplicação da lei 10.639/03 que determina a inclusão da história e culturas africanas e afro-brasileiras no currículo escolar, difundindo conhecimentos acerca destas culturas, visando contribuir para a eliminação do preconceito racial e o combate à intolerância religiosa.
Serviço
O quê: Abertura da exposição ‘O CICLO DO TEMPO - Imortalidade e Ancestralidade’
Quando: 24 de janeiro (sexta-feira) às 17h
Onde: Museu Afro-Brasileiro - Largo do Terreiro de Jesus, Prédio da Faculdade de Medicina da Bahia, Centro Histórico de Salvador
Entrada franca |