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Mostra “Total”
Quinta-feira 21 Agosto 2014, 13:00 - 19:00

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Eles são “artistas totais”. Juarez Paraíso, Rogério Duarte e Juraci Dórea, três mestres baianos cujas obras e trajetórias transcendem limites regionais e nacionais, encabeçam as exposições individuais que marcam a nova temporada da 3ª Bienal da Bahia, ocupando o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). As mostras de Juarez Paraiso e Juracy Dórea serão abertas no dia 31 de julho, enquanto a de Rogério Duarte terá início no dia 7 de agosto. Todas ficarão em cartaz até 7 de setembro. Na solenidade de abertura, nesta quinta-feira (31), a partir das 18 horas, um pedido de desculpas será lido em nome da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia/ Governo da Bahia – que promove a Bienal – a todos os artistas que tiveram suas obras impedidas de exposição ou sofreram repressões por conta da suspensão da 2ª Bienal da Bahia pelo governo militar, em 1968.
O próprio curador chefe da Bienal, Marcelo Rezende, justifica a escolha dos três artistas. “Os três são artistas totais, no sentido de que não podem ser resumidos por apenas uma atividade. O público que for visitar as exposições poderá compreender o pensamento total destes artistas polivalentes e descobrir muitos aspectos de sua arte que não conhecia”, explica.
Para ele, Juraci Dórea não é só um artista que faz esculturas no sertão baiano, mas também um estudioso da museologia e das formas como a cultura baiana pode ser representada dentro desse espaço. Por sua vez, segundo o curador, Juarez Paraiso não pode ser visto apenas como pintor e escultor, pois se envolveu com o ensino da arte, com questões sociais da Bahia, e até com a ficção científica. “Já Rogério Duarte, um dos mentores do Tropicalismo, é conhecido como artista gráfico, criador de capas de discos para medalhões da MPB, mas também com um ativo pensador do cinema, da matemática, da geometria”, conclui Rezende.
No Casarão
As obras do pintor, gravador, desenhista, professor e crítico Juarez Paraíso estarão no Casarão do MAM, seguindo três divisões de trabalhos. Na primeira parte, o destaque é a Cosmologia, tema que originou desenhos a bico de pena e gravuras. Livros de consulta do artista, clássicos do cinema, séries e xilogravuras são reunidos neste segmento da exposição. Na segunda parte da mostra, Utopia e Distopia, são reunidos projetos públicos desenvolvidos ou concebidos por Paraiso para a cidade de Salvador, como a calçada da Praça da Sé, trabalhos no CAB – Centro Administrativo da Bahia, e ambientação do Cine Tupy. Na terceira divisão, Ficção Científica/Erotismo Psicodélico entram, além das notórias “cabeças” do criador, uma produção em Histórias em Quadrinhos. Revistas da sua coleção e fotografias relacionadas com cosmologia e ficção científica completam o conjunto.
Compondo com a mostra de Juarez, estarão também expostos no Casarão do MAM trabalhos do artista plástico baiano Riolan Courinho, artista integrante da segunda geração modernista baiana e um dos responsáveis pela concretização das edições passadas da Bienal da Bahia, nos anos 1960. Coutinho empenhou-se pessoalmente para realização da primeira bienal, pedindo apoio ao seu irmão, Alaô Coutinho, então secretário de Educação da Bahia, e ao governador da época, Antonio Lomanto Junior.
Integram a mostra de Riolan Coutinho um total de 21 trabalhos. São dez desenhos em técnicas diversas (bico de pena, gravura em metal, pincel atômico) e 11 pinturas, algumas delas frutos diretos da temporada que passou em Paris (França), quando aprimorou-se em técnicas e linguagens como acrílica, tinta a óleo, marinhas, dunas e abstrata, revelando, no caso dos desenhos, a influência de metres cubistas da Escola de Paris.
A arte de Duarte
Também no Casarão do MAM acontecerá a mostra de Rogério Duarte. Aos 75 anos, Duarte, baiano de Ubaira, no Vale do Jequiriçá, é respeitado como um dos mentores do Tropicalismo. Designer gráfico, músico, poeta, professor e tradutor, ele foi uma peça importante na cena criativa do Rio de Janeiro da década de 1960, quando assinou capas de discos de artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, João Gilberto e Jorge Ben. São dele também os pôsteres dos filmes de Glauber Rocha Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Terra em Transe (1967) e A Idade da Terra (1980). Perseguido e torturado pela ditadura militar, converteu-se ao Hare Krishna.
O projeto expositivo de Rogério Duarte segue o conceito de movimento no tempo e no espaço proposto pelo artista, reunindo gráficos (pôsteres de filmes, capas de discos, capas de livros, cartazes, logomarcas, esboços e estudos), revistas como Movimento, Navilouca, Flor do Mal, coleções (moedas, pedras, ossadas), o trabalho tridimensional Cúpula, torneio de xadrez, sessão de filmes sobre RD e apresentação de músicos interpretando composições do artista.

Juracy na Capela
Já na Capela do MAM, recentemente reformada, o público confere a exposição de Juraci Dórea, feirense de 7f0 anos. Além de obras representativas do seu trabalho, concebidas a partir da década de 1970 até a atualidade, a mostra conta com elementos referentes ao Projeto Terra, expedição artística itinerante que chegou à sua 50ª edição dentro da programação da 3ª Bienal da Bahia, refazendo trajetos realizados pelo artista pelo sertão do estado, de Feira de Santana a Canudos. O projeto foca o homem sertanejo e sua cultura, caracterizando-se pelo “plantio” de esculturas feitas em couro e madeira ao longo do percurso.
Além das peças do autor, a mostra de Dórea conta com objetos pessoais como a sua coleção de livros e cadernos de anotações de trabalhos artísticos pensados e/ou produzidos. Em sua trajetória, o artista participou de diversas exposições no Brasil e no exterior, incluindo as Bienais de São Paulo (1987), Veneza (1988) e Havana (1989). É um dos realizadores mais engajados com o projeto curatorial da 3ª Bienal da Bahia, assinando inclusive a identidade visual do evento.

 

Valor Grátis

Obras dos artistas Juarez Paraíso, Rogério Duarte e Juraci Dórea.

Localização  Museu de Arte da Bahia - MAB
Av. Sete de Setembro 2340- Corredor da Vitória
Brasil/Bahia/Salvador
41730-101

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