Capinan apresenta sua novíssima produção musical, o álbum “Tudo está dito”, segundo álbum de sua carreira, que ganha lançamento por aqui pelo selo Maravilha8 de Daniel Carvalho, engenheiro de som e filho do baixista Dadi, e Berna Ceppas, produtor dos mais requisitados.  “O disco novo nasceu da proposta do produtor musical Luisão Pereira, depois de um show que fizemos em Salvador, em 2011. Ele perguntou se poderia produzir meu segundo disco e é claro que aceitei. Por morar longe, no Canadá, tinha que esperar a hora certa. Voltei ao Brasil em 2013 e já começamos a pensar no elenco, nos músicos, na produção”, conta Bruno, que aposta mais uma vez na força cada vez maior das plataformas digitais para a divulgação de seu trabalho. Em sintonia com a proposta artística de Bruno, o Maravilha8 entrou em cena depois de uma cadeia de indicações e coincidências, como ele mesmo explica: “Cheguei ao selo através do Domenico Lancellotti. Veja que o Daniel Carvalho estava em Salvador quando gravei o disco com o Domenico e o Bruno di Lullo. Achei que tinha tudo a ver, até por terem no casting artistas como Ava Rocha e Moreno Veloso, que eu adoro”, pontua.

Bruno Capinan começou a escrever canções para o disco em 2011, no Rio de Janeiro, depois de uma badtrip. Vale registrar que “Tudo está dito” foi produzido na improvável ponte-aérea Salvador, Rio de Janeiro, Lisboa, Fortaleza e Toronto. Em “praias” cariocas, durante uma entrevista, Bruno disse que faria um álbum só de sambas. “Falei brincando, mas não é que depois da badtrip só saiu samba, mesmo! Já estava no meu subconsciente. Saíram tantas canções que foi complicado escolher, mas com a ajuda do Luisão achamos um fio condutor”, conta. “Esse disco é sobre a libertação do corpo e da alma, começa com uma súplica pela alegria, e termina com os pássaros. E escrevi para milhões, com o desejo que milhões escutem, por ser um disco que fala da relação e da condição humana com paixão”, conclui Bruno.

“Tudo está dito” conta com a colaboração de músicos de muito talento: Domenico Lancellotti, Mallu Magalhães, Bruno di Lullo, Junix e Dois em Um. “Devo muito ao destino: as pessoas não se encontram por acaso. Todos os que participaram do disco são de extrema sensibilidade e delicadeza e já eram amigos entre si - eu ganhei novos amigos, novos irmãos”, comemora.

A participação de Mallu Magalhães foi além do dueto com Bruno Capinan na canção “Sambolento”: o projeto gráfico do álbum é todo ilustrado por belíssimas aquarelas pintadas por ela. “Conhecei a Mallu em 2010, em um Festival de Música, em Toronto, e passamos a ficar em contato. Mallu é o tipo de pessoa que você não tem como não amar de imediato. Quando escrevi a canção pensei nela e quando mandei a música, ela aceitou de imediato. Veio pro estúdio gravar e me fez chorar muito”, lembra o compositor baiano.

Foi Mallu quem propôs criar as ilustrações e Bruno contou que queria que elas tivessem um pouco de Madame Satã, Assis Valente, Marcel Duchamp... fúria e delicadeza. “A capa foi a primeira que ela enviou e me arrebatou. Mallu fez mais cinqüenta, foi muito difícil escolher, mas ficou lindo demais”, conta Bruno.

Inédito e autoral (todas as faixas são só de Bruno, apenas uma delas em parceria com o produtor do disco Luizão Pereira), “Tudo está dito” partiu de um repertório de mais de 100 canções escritas e algumas certezas, uma delas de que seria sobre um tal mulato, tendo o Rio de Janeiro como ponto de partida, como explica o autor: “Por toda essa história por trás do disco, tinha que convidar Domenico e o Bruno, que estavam tocando com a Gal no 'Recanto', em Salvador. Com o Junix, fomos para o estúdio gravar as bases ao vivo, com os músicos em uma sala e eu na voz guia, em outra sala. Tudo aconteceu por causa da Gal, se não fosse o recanto escuro dela.Depois tivemos gravações adicionais no Rio e em Lisboa”.

“Tudo está dito” está à venda nas lojas o iTunes e em várias plataformas digitais, como Deezer, Spotify, Amazon, Bleep e Rhapsody.  O selo 'P-vine', do Japão, lançou o projeto em formato físico no mercado japonês.

Ficha Técnica de “Tudo está dito”

Produzido por Luisão Pereira

Gravado nos estúdios:

Casa das Máquinas por Tadeu Mascarenhas (Salvador-BA)

Monoaural por Pêpe (Rio de Janeiro-RJ)

YA! por Hugo Santos (Lisboa-Portugal)

Festim por Luisão Pereira (Salvador-BA)

Mixado por Yuri Kalil no Totem (Fortaleza-CE)

Masterizado por Ricardo Garcia no Magic Master (Rio de Janeiro-RJ)

Edição: Luisão Pereira e Tais Nader no Festim (Salvador-BA)

Mitch Girio no Slaughter House (Toronto-Canada)

Ilustrações por Mallu Magalhães

Design gráfico: Michael Thayer

Repertório:

Eu não (Bruno Capinan)

De Manhã (Bruno Capinan)

Sambolento(Bruno Capinan) Participação:  MalluMagalhães

Gang Bang Mangueira (Bruno Capinan)

Vá(Bruno Capinan)

Cio (Bruno Capinan)

Ave Mãe (Bruno Capinan& Luisão Pereira)

Outra onda(Bruno Capinan)

Noite(Bruno Capinan)

Os pássaros são nada fiéis (Bruno Capinan) Participação: Dois em um