Dois dos maiores expoentes da nova geração da música brasileira – o cantor Diogo Nogueira e o instrumentista Hamilton de Holanda, criador do bandolim de dez cordas – firmam parceria e acabam de lançar o disco “Bossa Negra”. A dupla desembarca em Salvador, no dia 17 de abril, para mostrar este inédito projeto, no palco do Teatro Castro Alves, às 21h.

A apresentação é o resultado da fusão dos universos que ambos os músicos transitam: samba, choro e jazz. De um lado, Diogo Nogueira, representando o samba autoral do subúrbio carioca. De outro, o instrumentista Hamilton de Holanda, que traz como referências a erudição de Villa Lobos, a genialidade de Pixinguinha e a sofisticação despojada de Tom Jobim, numa leitura sempre brasileira do jazz. Acompanhados pelo contrabaixista André Vasconcellos e pelo percussionista Thiago da Serrinha, Diogo e Hamilton também apresentam canções autorais.

A ideia de “Bossa Negra” surgiu em 2009, quando o cantor e o bandolinista fizeram um dueto numa apresentação em Miami, nos Estados Unidos. Sem ensaio e com um repertório montado na hora, o show rendeu frutos. O nome do projeto nasceu naquele mesmo dia e com o tempo a amizade entre os artistas se solidificou. Gravado e mixado no Rio de Janeiro, de janeiro a junho de 2014, “Bossa Negra” foi inspirado nos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes, o álbum apresenta 13 faixas, sendo a maioria composições autorais e também clássicos de Ary Barroso, Vinícius, Pixinguinha e Arlindo Cruz.

Além da inédita “Salamandra”, de Paulo Cesar Pinheiro e João Nogueira, destaque para "Brasil de hoje", composta por Hamilton de Holanda, Arlindo Cruz, Marcos Portinari e Diogo Nogueira a partir de conversas pelo whatsapp. A faixa tem participação especial (no backing vocal) dos filhos de Diogo, Hamilton e dos produtores Marcos Portinari e Afonso Carvalho.

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