Reconstruindo a história do samba forjado nas ruas da Bahia, o grupo Sambagolá busca inspiração nos sambistas ocultos da velha guarda do estado, buscando a valorização e a perpetuação da obra de grandes baluartes do samba baiano. Como showSambagolá e a Velha Guarda, ocupa o Teatro Gamboa Nova, dentro do GamBoaMúsica Pôr do Sol, todos os domingos de julho, às 17h.
Promovendo a reconexão com a linha evolutiva natural desse legado, Sambagolá Orquestra Popular e suas novas composições, fazem do samba fonte inesgotável de renovação, contando com participações especiais a cada fim de semana. Guiga de Ogum, Chico Evangelista, Claudete Macedo e Muniz, serão os homenageados da temporada, grandes nomes que fizeram história no cenário baiano e nacional. O coletivo Sambagolá é uma iniciativa pioneira de músicos de diferentes gerações e países que se encontraram na Bahia em torno do samba, paixão comum a todos eles. Surgido a partir do desejo de incentivar e revelar uma nova safra de compositores, trata-se de um trabalho único, por reunir variedade de vozes e instrumentação diferenciada, o que possibilita a criação de arranjos orquestrais ora líricos e suaves, ora lúdicos e pungentes, na busca por uma roupagem contemporânea para o samba feito na Bahia.
O ponto de partida para a sonoridade do samba-inspiração apresentado pela banda é a multiplicidade de linguagens artísticas, integrando música, poesia e artes plásticas, e o esmero nos arranjos das canções. Buscando-se linhas orquestrais criativas e construções vocais inusitadas, com a utilização de arranjos de quatro a mais vozes, abre-se um grande leque de possibilidades experimentais.
Formado pelos herdeiros do célebre sambista Batatinha, seu filho Jorge Batatinha (Bandolim) e o neto Gabriel (Violão), além dos baianos Jorge da Cuíca (Surdo e cuíca); Felipe Brandão (pandeiro) e Gabriel Campos (flauta), o grupo também conta com os mineiros Gustavo Maia (Cavaquinho e Violão) e Lis Brasil (Percussão), o boliviano Danilo Martinez (trombone) e da suíça Seraina Gratwohl (Violino). O trabalho tem sido muito bem recebido.pela crítica e público, e o grupo movimenta o Bar Toalha da Saudade, tradicional reduto da boemia baiana, em rodas de samba que reverenciam o samba da Bahia, tanto os antigos quanto os novos compositores. Nesses verdadeiros encontros de gerações já passaram figuras emblemáticas para o samba baiano, como Guiga de Ogum, Giló do Pandeiro, Muniz, Gal do Beco, Jota Veloso, Serginho Gibi, além de jovens talentos da cena baiana, como os músicos Eliza Goritski, Felipe Guedes, Vanessa Melo, Pedro de Andrade, Grupo Botequim, dentre outros grandes talentos.
Ficha Técnica: Bandolim: Jorge Batatinha Violão: Gabriel Batatinha Surdo e Cuíca: Jorge da Cuíca Pandeiro: Felipe Brandão Flauta: Gabriel Campos Cavaquinho e Violão: Gustavo Percussão: Lis Brasil Trombone: Danilo Martinez Violino: Seraina Gratwohl Assessoria: Yrina Maia Realização: Sambagolá Orquestra Popular |