Dia 5 de julho, domingo, a partir das 17h, Maglore e Dingo Bells se reúnem na capital baiana para uma noite de lançamentos. O trio de Salvador volta para casa com o aguardado disco "III", editado pela gravadora Deck, com produção de Rafael Ramos (Pitty, Titãs).
Gravada ao vivo em fita de rolo, no Estúdio Tambor (Rio de Janeiro), de janeiro a maio deste ano, a obra mescla texturas setentistas com versos de assimilação imediata em temas como "O Sol Chegou", "Serena Noche", "Dança Diferente" e "Vampiro da Rua XV".
Desde o CD "Vamos Pra Rua" (2013), que reúne participações especiais de Carlinhos Brown e Wado, a banda vem se especializando em tecer suas referências (da MPB à subgêneros do rock) em uma sonoridade própria e marcante, e vem dominando a arte de refletir sobre temas doídos sem sucumbir à tristeza.
Esse equilíbrio, somado aos vocais ora doces ora rasgados do vocalista e guitarrista Teago Oliveira, e ao instrumental sofisticado, que chama atenção desde o debute "Veroz" (2011), alcança um nível de precisão que faz de III salto largo na discografia da Maglore.
Desta vez, mais que um pop cerebral, a banda, também formado por Rodrigo Damati (voz e baixo) e Felipe Dieder (bateria e percussão), une o familiar ao moderno numa coleção de músicas que chegam às cabeças para ficar. Três, afinal, é o número mágico.
De Porto Alegre, e em seu primeiro show em Salvador, a Dingo Bells apresenta "Maravilhas da Vida Moderna", álbum que já ganhou a simpatia de publicações como Folha de S.Paulo, O Globo, Rolling Stone, Zero Hora e O Estado de S. Paulo, e garantiu shows lotados nas capitais gaúcha e paulista.
Lançado em abril, "Maravilhas..." é resultado de um cuidadoso e inspirado trabalho em estúdio, conduzido pelo produtor Marcelo Fruet (Apanhador Só). Da pré-produção à masterização, o trio gaúcho levou um ano para finalizar o disco.
Agora, entrega arranjos sofisticados e de forte apelo pop, harmonias vocais expressivas, melodias dançantes (que flertam com a soul music) e letras reflexivas sobre angústias contemporâneas — e completa o pacote com participações especiais de Felipe Zancanaro (Apanhador Só), Ricardo Fischmann (Selton) e Tomás Oliveira (Mustache & Os Apaches), entre outros.
Sem pressa, e com grande reconhecimento na cidade de origem, Rodrigo Fischmann (voz e bateria), Felipe Kautz (voz e baixo) e Diogo Brochmann (voz e guitarra) surgem em 2015 como surpreendente aposta nacional. |