O cantor baiano Lazzo Matumbi resgata a obra do compositor Ederaldo Gentil no show “Voltando às Origens”, que será apresentado nos dias 19 e 20 de fevereiro, sexta e sábado, às 20h30, no palco do Café-Teatro Rubi – Sheraton da Bahia Hotel. O repertório inclui canções de Ederaldo e parcerias do compositor com sambistas baianos, como Edil Pacheco e Walmir Lima.
Fazer um resgate afetivo e musical do começo da juventude no bairro do Garcia, em Salvador, e continuar o trabalho Batuques do Coração, desenvolvido no Carnaval, onde canta compositores antigos. Essa é a ideia do espetáculo “Voltando às Origens”, show em homenagem ao sambista Ederaldo Gentil e ao samba baiano.
No repertório, músicas que consagraram o compositor que teve a honra de ser gravado por Alcione, Gilberto Gil, Elza Soares e Jair Rodrigues, dentre outros importantes nomes da cena nacional. Canções como “A Saudade Me Mata”, “O Ouro e a Madeira”, “Rose” e “Canto Livre de um Povo” serão entoadas pela voz forte, marcante e inconfundível de Lazzo.
Dono de uma performance vocal singular, e cuidadoso com suas escolhas musicais, Lazzo recebe o amigo e parceiro Tote Gira para uma participação especial.
História – Com 27 anos de carreira, o cantor e compositor Lazzo Matumbi é referência na música baiana. Nascido em Salvador, traça sua trajetória musical com poesia e lirismo, que se fundem para surgir um estilo próprio. Matumbi, que significa Pedra Sagrada, é como o artista se define e se impõe na cena musical. Composições como “Alegria da Cidade”, “Me Abraça e Me Beija” e “Do Jeito Que Seu Nego Gosta” provam que talento e sensibilidade podem andar juntos.
Influenciado pelos tambores do candomblé de Mãe Menininha do Gantois e pelos sambas de roda, Lazzo começa a compor aos 13 anos. De batuqueiro (espécie de percussionista primitivo que atua nos blocos de Carnaval), Matumbi se torna puxador do mais importante bloco afro da Bahia, o Ilê Aiyê. Na década de 90, leva seu estilo para vários países ao aceitar o convite de Jimmy Cliff e realizar a abertura de 50 shows do jamaicano em diversos pontos do planeta. Em seguida, o cantor parte para a carreira solo e conquista seu espaço no enorme celeiro musical da Bahia.
Adepto de inovações, cria em 2001 o bloco Coração Rastafári com a proposta de colocar no circuito oficial do Carnaval de Salvador um bloco sem cordas onde todos podem participar independente de cor, raça e classe social. |