Totalmente requalificada pelo Governo do Estado e com novas estruturas, a novaConcha Acústica do Teatro Castro Alves será reaberta ao público em grande estilo nos dias 13, 14 e 15 de maio. O Festival Eu Sou a Concha, com direção artística deElísio Lopes Jr., terá mais de 25 atrações e vai reunir grandes nomes da música brasileira, contemplando diversas linguagens artísticas nos três dias de celebração.
Dando início às comemorações, no dia 13 de maio (sexta-feira), o público confere o show de Maria Bethânia num encontro mais do que especial com a cantoraMargareth Menezes, recordista de apresentações na Concha Acústica.
O acesso ao evento do dia 13 de maio - data da entrega da nova Concha - será apenas para convidados, com 90% dos ingressos distribuídos para instituições como as Obras Sociais Irmã Dulce, Hospital Martagão Gesteira, Hospital Aristides Maltez, Projeto Axé, NEOJIBA, Ilê Aiyê e Olodum, entre outras entidades. Jovens das Bases Comunitárias de Segurança da capital baiana e operários da obra da Concha também serão contempladas com a ação. O objetivo é priorizar a participação de um público especial, que não tem condições de frequentar a maioria dos equipamentos culturais de Salvador.
Projeto Novo TCA
A Concha Acústica do Teatro Castro Alves está recebendo os ajustes finais para a sua reabertura e ela marca a conclusão da 1ª fase do projeto NOVO TCA, que prevê a ampliação e a requalificação do Complexo Teatro Castro Alves, equipamento cultural público preservado e mantido pela gestão estadual. Para as obras desta primeira etapa, cerca de R$ 80 milhões foram investidos pelo Governo do Estado da Bahia e um aporte de R$ 10 milhões do Ministério da Cultura (Minc).
A entrega do espaço nesses novos moldes possibilitará não só aos espectadores, mas também aos artistas, uma experiência diferenciada. “A requalificação do espaço valoriza as produções e o próprio público, já que o projeto confere mais conforto, segurança e acessibilidade para todos. E mesmo com todas as intervenções realizada, é muito importante mencionar que a alma e o espírito da Concha foram preservados. A arquibancada e o ‘diamante’, como é chamada a estrutura do palco, são estruturas originais dos anos 50 - tombadas nacionalmente como arquitetura moderna - e foram conservadas. Mas o entorno mudou muito, cresceu bastante, pois um dos maiores investimentos que fizemos foi em tecnologia”, destaca Moacyr Gramacho, atual diretor do complexo cultural.