A viagem musical:

Ainda criança, em Moçambique, Maria João Moreno assistia às noites de fado que o pai (que tocava viola) e a mãe (que cantava) organizavam em casa. O fado Samaritana foi a primeira música que aprendeu a tocar na viola, aos nove anos.

Na adolescência, em Oeiras, Maria João Moreno estava sempre presente nas festas do liceu, tocando e cantando músicas de Joan Baez, Bob Dylan, Beatles, Neil Young, Leonard Cohen... música portuguesa de Zeca Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco, Vitorino e muita música popular brasileira.
A sua primeira actividade profissional foi com o grupo de teatro de fantoches "Lanterna Mágica", para o qual compôs e interpretou todos os temas musicais das peças. Foi neste contexto que, em 1984, compôs e interpretou as músicas da série televisiva Cláudio e Carolina (retransmitida pela RTP Memória em 2012), e que emprestou a sua voz à Bela Adormecida da versão portuguesa deste conto de Walt Disney. Mais tarde fez parte do grupo "Orfeão Harmonioso e Bom", que apresentou o espectáculo Anda uma Mãe a Criar Filhas para Isto, e participou no Festival Internacional de Música dos Açores com o espectáculo Decimais da autoria de Clara Pinto Correia. A solo, tocou e cantou música popular portuguesa e brasileira em vários bares de Lisboa, Barreiro, Cascais e Tavira.

Em 1995 emigrou para Barcelona, onde reside desde então. 

Depois de um longo interregno, Maria João Moreno volta para partilhar a sua música com o público, agora com temas da sua autoria. Criou o seu próprio canal no Youtube, gravou um EP, tem dado concertos (acompanhada ou a solo) em várias salas de Barcelona e prepara-se para apresentar o seu trabalho em Portugal.
Além disso, desde 2003, é membro do Coro do Centro Moral e Cultural de Poblenou (Barcelona), onde, em 2014, interpretou como solista o tema A Vida É Bela do filme homónimo. Desde 2012, Maria João Moreno rege o Coro do Ateneu Flor de Maig (Barcelona) do qual é fundadora.

Maria João Moreno interpreta temas da sua autoria que falam sobre sentimentos e experiências pessoais, através de ritmos e melodias que revelam influências de compositores da música brasileira, africana e, como não podia deixar de ser, de fado e da música popular portuguesa em geral.